Apesar de a imersão no gelo estar em voga, não se deve subestimar seus riscos potenciais. Mesmo jovens saudáveis não estão completamente livres de perigos. O cardiologista alerta que arritmias graves e paradas cardíacas podem acometer pessoas aparentemente saudáveis, mas com predisposições ainda desconhecidas. Aqueles com episódios de desmaios ou histórico familiar de morte súbita devem ser cautelosos.
Para a maioria das pessoas saudáveis, é recomendado manter a temperatura da água entre 15°C e 20°C, com exposição de 1 a 3 minutos. Quando a temperatura cai abaixo de 10°C, os riscos para a saúde aumentam, inclusive para jovens. É aconselhável evitar o mergulho facial, pois ele pode elevar o risco de desmaios.
Grupos que devem evitar a prática
Há diversas contraindicações para a imersão no gelo. Pessoas com hipertensão não controlada, problemas cardíacos, síndrome de Raynaud, neuropatias periféricas, DPOC, idosos, gestantes e aqueles com hipersensibilidade ao frio devem se abster dessa prática.
Sinais de alerta que indicam a necessidade de interromper a imersão incluem tontura, vertigem, dificuldades respiratórias, dores no peito, formigamento, tremores, lábios e unhas azulados, confusão mental, dificuldade para falar, rigidez muscular ou problemas de locomoção.
Quando realizada com moderação e cuidado, a imersão pode auxiliar na recuperação muscular, melhorar o humor e proporcionar um desafio pessoal. Entretanto, é imperativo procurar orientação médica antes de adotar essa prática.








