A Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) destacam a necessidade urgente de adaptações no atendimento a pacientes obesos nas emergências do Brasil. As recomendações incluem a melhoria da infraestrutura, como macas reforçadas e cadeiras maiores, além de capacitação das equipes médicas para realizar procedimentos mais complexos, como intubação e acesso venoso.
Com 61,4% da população das capitais brasileiras acima do peso e 24,3% convivendo com obesidade, as entidades alertam que a falta de preparo adequado pode causar atrasos críticos no tratamento. As mudanças propostas também envolvem a criação de protocolos específicos e a promoção de um atendimento mais humanizado, livre de estigmas, para garantir maior eficácia e segurança no cuidado desses pacientes.