As plantas preservadas têm ganhado cada vez mais protagonismo em projetos de interiores ao unir a estética das espécies naturais com a conveniência das opções artificiais. Elas apresentam aparência natural e textura convincente, além de não exigirem rega, poda ou luz solar direta.
A arquiteta Cinthia Claro esclarece que, diferentemente das plantas artificiais, as preservadas se originaram de vegetação viva submetida a um processo químico que conserva características como cor, formato e textura.
Segundo a profissional, são ótimas alternativas para quem não dispõe de tempo ou habilidade para cuidar de plantas vivas, mas quer levar o verde para dentro de casa. O efeito costuma ser tão fiel que muitas vezes é difícil distinguir uma preservada de uma planta natural.
Para esclarecer as principais dúvidas sobre essa solução cada vez mais utilizada na decoração, a arquiteta responde às perguntas mais recorrentes.
As plantas preservadas precisam ser podadas ou regadas?
Não. Em razão do tratamento de preservação, esse tipo de planta dispensa esses cuidados. Além disso, não precisa de luz natural direta, sendo adequada para ambientes internos.
É possível montar um jardim vertical com plantas preservadas?
Sim. É um dos usos mais comuns: por demandarem manutenção mínima, as preservadas permitem a criação de painéis e jardins verticais que se mantêm bonitos por longos períodos, ao contrário dos jardins com espécies vivas, que tendem a perder folhas.
Quais espécies são mais usadas?
O mercado oferece variedade, de folhagens a flores. Entre as mais usadas, segundo Cinthia, estão samambaias, costelas-de-Adão, avencas, aspargos, jiboias e musgos, que podem ser combinadas para composições mais ricas.
Como preparar a parede para receber as plantas?
O primeiro passo é definir o ponto ideal, sempre em ambientes internos e cobertos. A superfície deve estar limpa e seca, sem poeira ou umidade, garantindo melhor aderência das placas, que normalmente são fixadas com fita dupla face ou suportes específicos.
As plantas preservadas podem ser instaladas em áreas descobertas?
Não se recomenda a utilização em espaços abertos, pois a exposição direta ao sol e à umidade compromete a durabilidade e altera a pigmentação das plantas. Com o tempo, elas podem desbotar ou manchar, perdendo o aspecto natural que as diferencia.

Requerem manutenção periódica?
Sim, porém bem menos do que as plantas vivas. O cuidado principal é remover o pó ocasionalmente com um espanador macio, evitando esfregar as folhas.
As plantas preservadas já pareceram mais artificiais?
No passado, as técnicas de preservação eram mais rudimentares e conferiam um aspecto artificial às peças. Com a evolução dos tratamentos químicos, os resultados tornaram-se bastante realistas, chegando a reproduzir a textura e a sensação ao toque de uma planta viva.








