Celso Sabino, ministro do Turismo, decidiu permanecer no cargo e enfrentar a direção do União Brasil, que pressiona por sua saída. Ele disse que seguirá ao lado do presidente Lula “em qualquer situação” e afirmou que o partido pode expulsá-lo.
Demissão apresentada e compromisso com a COP30
No dia 26 de setembro, ele chegou a entregar a Lula uma carta de demissão, mas atendeu ao pedido do presidente e manteve-se à frente da pasta, sobretudo por compromissos ligados à COP30, que será realizada em Belém.
Reunião partidária e possível expulsão
A direção nacional do União Brasil vai se reunir na quarta-feira (8) para votar o relatório do deputado Fábio Schiochet (União Brasil-SC), que recomenda a expulsão de Celso Sabino. O prazo para apresentação de defesa termina nesta segunda-feira (6). O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também pediu a saída do ministro e sugeriu que o diretório do partido no Pará, sob influência de Sabino, pode ser dissolvido.
Mesmo sob intensa pressão, Sabino reafirma a intenção de permanecer no posto e deve se reunir novamente com Lula nos próximos dias, em meio ao agravamento da crise com o União Brasil.








