Medidas econômicas do governo devem alcançar milhões em 2026
O governo federal planeja estimular a economia por meio de ações que abrangem as duas maiores regiões do país, com potencial para beneficiar aproximadamente 70 milhões de cidadãos. As propostas integram a estratégia de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, contemplando todo o território nacional.
Isenção fiscal para trabalhadores
Uma das principais medidas consiste na eliminação do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais. A proposta, que deve ser aprovada pela Câmara em breve, prioriza as regiões Sul e Sudeste, áreas com maior concentração de empregos formais e melhor situação econômica.
Estima-se que entre 10 e 11 milhões de brasileiros deixarão de pagar o tributo, enquanto outros 5 milhões terão redução no imposto ao receber entre R$ 5.000 e R$ 7.000. O público beneficiado, parte da classe média, apresenta índices de desaprovação ao governo acima da média nacional. A iniciativa visa reduzir essa rejeição e ampliar o apoio eleitoral.

Programas sociais no Norte e Nordeste
Complementando a estratégia, programas como Bolsa Família e Pé-de-Meia continuarão com foco nas regiões Norte e Nordeste. Nesses locais, onde a população já demonstra maior apoio ao governo, a economia será impulsionada pelos recursos destinados a iniciativas sociais no período eleitoral.

Impacto nas diferentes regiões
Na região Centro-Oeste, a população será beneficiada tanto pela isenção fiscal quanto pelos programas assistenciais. No total, as três principais medidas devem atingir cerca de 70 milhões de pessoas:
- Bolsa Família – 19,1 milhões de famílias atendidas, beneficiando aproximadamente 49,8 milhões de pessoas;
- Isenção de IR – 10 a 11 milhões de pessoas isentas e cerca de 5 milhões com redução tributária;
- Pé-de-Meia – 4 milhões de estudantes do ensino médio contemplados, potenciais eleitores em 2026.

Análise sobre os efeitos econômicos
Especialistas avaliam que a redução do Imposto de Renda terá efeito limitado na redistribuição, já que os benefícios se concentram nas regiões mais desenvolvidas. Estudos da Universidade de São Paulo indicam que a ausência de tributação para grupos de maior renda pode intensificar a desigualdade social.








