O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu profundo pesar pela morte de dois servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em um trágico incidente de combate a incêndio no Distrito Federal. Valmir de Souza e Silva e Manoel José de Souza Neto, ambos com 65 anos, faleceram enquanto tentavam proteger a Reserva Ecológica do IBGE de um incêndio que ameaçava a área residencial do Tororó. Em decorrência dessa perda, a direção do IBGE decretou luto de três dias.
Solidariedade e Coragem
Lula prestou condolências às famílias e colegas dos falecidos, reconhecendo a importância da proteção ambiental. “Esses trabalhadores estavam cumprindo sua missão com coragem e comprometimento, defendendo o nosso país, a nossa biodiversidade e o nosso povo”, afirmou o presidente em nota.
Ações Governamentais contra Incêndios
O presidente destacou iniciativas do governo federal no combate aos incêndios florestais e os desafios da emergência climática, como a nova Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Ele enfatizou que “ainda há muito a fazer” e reafirmou o compromisso de investir de maneira séria e responsável na proteção da biodiversidade e das vidas humanas no Brasil.
Reconhecimento Profissional
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também prestou homenagem aos servidores falecidos, destacando suas contribuições como profissionais experientes. “A profissão de brigadista é essencial para a proteção ambiental e, sem dúvida, envolve riscos significativos”, declarou a ministra.
Papel da Reserva Ecológica do IBGE
A Reserva Ecológica do IBGE, situada na Área de Proteção Ambiental Gama e Cabeça de Veado, é preservada por esforços conjuntos do IBGE, do Jardim Botânico de Brasília e da Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB). A instituição lamentou as mortes de Valmir e Manoel, que estavam no IBGE desde a década de 1980, ressaltando sua dedicação à conservação ambiental.
Impacto nas Pesquisas Ecológicas
A Universidade de Brasília lembrou que a reserva é crucial para pesquisas sobre o Cerrado, tendo formado diversas gerações de jovens pesquisadores. “A perda inestimável de Valmir e Manoel, ao proteger o patrimônio natural e científico do Brasil, nos traz grande tristeza”, concluiu a universidade.









