19 de julho de 2025
sábado, 19 de julho de 2025

Haddad defende mobilização progressista contra desigualdade

Em uma palestra na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a urgência da mobilização das forças progressistas para desenvolver um projeto robusto de transformação social. Haddad argumentou que esse esforço é essencial para combater as chamadas “forças obscurantistas” que impactam negativamente a sociedade contemporânea.

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A Necessidade de um Projeto Ambicioso

Durante sua fala, o ministro destacou: “O que as forças progressistas estão carecendo mais do que nunca é de se reapresentar e apresentar um projeto, um programa forte de transformação social.” Ele alertou que, caso essas forças não apresentem um plano ambicioso, as consequências seriam devastadoras em termos de oportunidades, desigualdade, preconceito e intolerância.

Desafios do Momento Político Atual

Haddad reconheceu que o atual cenário político global é extremamente desafiador. Ele convocou a população a se mobilizar para evitar que forças obscurantistas mantenham o poder. Para ele, o momento exige proatividade: “Não é hora de se recolher. Se recolher só quando está tudo bem. Agora é a hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público.”

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A Justiça Social no Brasil

O ministro afirmou que o Brasil figura entre os países mais desiguais do mundo e que a promoção da justiça social é uma prioridade. Ele citou uma fala do presidente Lula sobre incluir os pobres no orçamento e os ricos no imposto de renda, criticando as renúncias fiscais que favorecem os mais ricos enquanto a base da pirâmide sustenta o Estado.

A Fragilidade da Desigualdade

Para Haddad, a desigualdade significativa é a fragilidade principal do Brasil. “Um país que se quer respeitar é um país que, em primeiro lugar, tem que olhar para si próprio.” Esse senso de respeito está ligado à maneira como a sociedade enfrenta suas disparidades.

Ajuste Fiscal e Equidade

Abordando o tema do ajuste fiscal, Haddad perguntou quem arcará com essa responsabilidade e criticou o fato de que, frequentemente, os mais pobres são os que pagam a conta. Ele defendeu que a correção da desigualdade deve ocorrer juntamente com o ajuste fiscal, alertando que, se isso não for feito, a desigualdade só aumentará.

Ao final da palestra, o ministro foi questionado sobre um possível recurso ao Supremo Tribunal Federal para manter o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e afirmou que aguardará a decisão do presidente da República sobre o assunto.

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