A defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello manifestou surpresa e preocupação diante da decisão do ministro Alexandre de Moraes, proferida em 24 de abril de 2025. Neste despacho, Moraes rejeitou o recurso de embargos de infringentes relacionado ao acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nos autos da Ação Penal 1025. Com essa decisão, foi determinada a prisão imediata de Collor.
Desdobramentos no STF
A questão da prisão de Collor ganhou relevância no cenário político brasileiro, especialmente em um contexto onde a atuação do STF é acompanhada de perto pela população e pela mídia. A decisão de Moraes reflete a postura rigorosa do tribunal em relação a crimes cometidos por figuras públicas, enfatizando a importância da accountability no sistema político.
A defesa planeja recorrer da decisão, no entanto, a situação coloca Collor em uma posição delicada, considerando a história política do ex-presidente e as implicações públicas de sua condenação. A expectativa agora é em relação ao possível julgamento do caso em plenário físico, liderado por Gilmar Mendes, que poderá trazer novos desdobramentos sobre a questão.
Essa situação reforça o papel do STF como um guardião da justiça, mesmo diante de figuras proeminentes da política nacional, provocando reflexões sobre os limites do poder e a ética na gestão pública.