O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a China irá ampliar seus investimentos no Brasil em R$ 27 bilhões, focando nas áreas de infraestrutura e tecnologia. Este incremento também inclui a educação, vital para formar profissionais que atenderão a crescente demanda do mercado.
Viagem a Pequim
Durante sua viagem oficial a Pequim, Lula participou do Fórum Empresarial Brasil-China, onde se encontrou com investidores de ambos os países. A parceria entre Brasil e China é robusta, com um fluxo comercial que gira em torno de US$ 160 bilhões.
Expansão de investimentos
Conforme informações do Palácio do Planalto, os recentes encontros visam aumentar os investimentos chineses em solo brasileiro. Os novos acordos incluem um investimento de US$ 1 bilhão na produção de combustível renovável para aviação, além da criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em energia renovável.
Relações estratégicas
Em seu discurso de encerramento do fórum, Lula destacou que a relação entre os dois países é distinta, marcada pelo compromisso em vencer desafios comuns, como o empobrecimento. Ele mencionou os avanços da China na erradicação da pobreza e as conquistas do Brasil na redução da fome.
Frutos das parcerias
Lula também enfatizou os frutos colhidos de encontros anteriores, mencionando a criação do Centro Virtual de Pesquisa e Desenvolvimento em Inteligência Artificial. Esse centro, fruto de uma parceria entre Dataprev e Huawei, terá papel essencial em diversas áreas, incluindo saúde e mobilidade. Além disso, destacou ainda acordos na área da saúde, com a transferência de tecnologia na produção de medicamentos e vacinas.
Desafios na infraestrutura
Sobre infraestrutura, o presidente ressaltou o Corredor Ferroviário Leste-Oeste, que promete interligar regiões brasileiras de maneira estratégica. Essa iniciativa é crucial para melhorar a logística e segurança alimentar ao conectar os oceanos Atlântico e Pacífico.
Educação como prioridade
Para garantir a competitividade do Brasil no cenário tecnológico, Lula sublinhou a necessidade de investimento em educação e formação profissional. Ele enfatizou que o país não pode se limitar a exportar commodities, mas deve mirar em exportar inteligência e conhecimento.
Commodities e tecnologia
Lula abordou as críticas sobre a dependência do Brasil em exportações de commodities, destacando a importância dessas operações. No entanto, ele enfatizou a necessidade de utilizar os recursos gerados para fomentar a educação e permitir que o Brasil avance em setores como a produção de veículos elétricos e tecnologia em inteligência artificial.
Essa ampliação dos investimentos chineses no Brasil representa uma oportunidade significativa para impulsionar o desenvolvimento nas áreas fundamentais e preparar o país para os desafios futuros.