Em junho, eleitores de três cidades de São Paulo, Mongaguá, Panorama e Bocaina, estarão nas urnas para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos. As novas administrações, que se iniciarão após o pleito, irão vigorar até o final de 2028.
Mongaguá: Eleição Suplementar
No município de Mongaguá, cerca de 50 mil eleitores estão aptos a participar da eleição suplementar, que ocorrerá em 8 de junho, em 17 locais de votação distribuídos em 147 seções. A necessidade de uma nova eleição surgiu após o indeferimento do registro de candidatura de Paulo Wiazowski Filho (PP) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em março. A decisão se baseou em irregularidades relacionadas à desaprovação de suas contas pela Câmara Municipal em 2012, o que configurou ato doloso de improbidade administrativa.
Panorama: Registro Indeferido
Em Panorama, a situação é semelhante. O registro de Edson de Assis Maldonado (Progressistas) foi indeferido em setembro de 2024, com a decisão mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e pelo TSE. Maldonado está inelegível devido a uma condenação por falso testemunho, e embora a pena tenha sido extinta em 2021, o prazo de inelegibilidade de oito anos, estipulado pela Lei da Ficha Limpa, ainda não se completou.
Bocaina: Condenação e Inelegibilidade
Em Bocaina, o TRE-SP decidiu, de forma unânime, manter o indeferimento do registro de candidatura de Moacir Donizete Gimenez (Republicanos), seguindo as diretrizes da Lei da Ficha Limpa. Gimenez foi condenado por improbidade administrativa, envolvendo dano ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.
A realização dessas eleições em municípios como Mongaguá, Panorama e Bocaina reflete questões de conformidade com as normas eleitorais e servirá para escolher novas lideranças que enfrentarão os desafios administrativos nos próximos anos.