A Câmara dos Vereadores de São Paulo realizou a aprovação, em primeira votação, do reajuste salarial de 2,6% para os servidores municipais, programado para iniciar em maio deste ano. Além disso, um aumento de 2,55% está previsto para 2026. A proposta, encaminhada pela prefeitura, obteve 31 votos a favor e 15 contrários, com a base e a oposição decidindo votar em conjunto.
Próximas etapas da votação
O texto da proposta será submetido a uma segunda votação, agendada para a próxima terça-feira, dia 29, antes de ser encaminhado para a sanção do prefeito Ricardo Nunes.
Reações dos servidores
Esta proposta de reajuste não foi bem recebida pelos servidores municipais, gerando descontentamento e culminando em uma greve dos professores, que começou no dia 15 do mês atual. Durante a sessão, os vereadores também discutiram emendas, incluindo sugestões para aumentar o vale-refeição e antecipar o reajuste salarial de maio de 2026 para novembro deste ano. No entanto, ambas as emendas foram rejeitadas. A Câmara está considerando a possibilidade de apresentar outras mudanças ao projeto, em diálogo com o Executivo.
Movimento da categoria
Os professores e outros servidores manifestaram sua insatisfação com o aumento proposto, que não atende às expectativas de um reajuste superior à inflação anual acumulada. Uma assembleia está marcada para o dia 29, onde os servidores avaliarão se continuarão com o movimento grevista.
Com essas movimentações, a situação do reajuste salarial e as condições de trabalho dos servidores municipais permanecem em discussão, refletindo a necessidade de um diálogo contínuo entre as partes envolvidas.
