19 de julho é celebrado o Dia Nacional do Futebol no país da amarelinha. O Brasil tem um histórico inquestionável no esporte que move multidões e o futebol é a paixão do brasileiro. Quem não curte aquela pelada com os amigos? Aquele fut no final de semana é sempre de lei em todas regiões desse Brasilzão de meus Deus.
Mas você está ligado que no Brasil existe um dia para homenagear o esporte mais querido da terra Tupiniquin? É em homenagem ao clube mais antigo do País. A história é maravilhosa e você confere com a gente.
Charles Miller, pai do futebol brasileiro
Para saber um pouco sobre o Dia Nacional do Futebol, é preciso voltar um pouco no tempo e entender como a modalidade chegou aqui no Brasil, já que é um esporte criado na Inglaterra, em meados do século XIX.
Em 1894, voltando de uma temporada de estudos na terra do Rei, o paulista Charles Muiler, trouxe o esporte para o Brasil. Na bagagem, Charles trouxe duas bolas, um par de chuteiras, uniformes, uma bomba de encher bolas e um livro com as regras do futebol.
No dia 14 de abril de 1895, na Várzea do Carmo, na região do Brás em São Paulo, realizou-se a primeira partida de futebol no Brasil seguindo as regras já estabelecidas na Inglaterra.
A partida foi realizada entre os funcionários da Gas Company of São Paulo e a São Paulo Railway Company, o time de Charles Miller, venceu de 4 a 2. Com a novidade, muita gente aprovou a nova modalidade.
Dia do futebol é em homenagem ao time mais antigo do Brasil
No dia 19 de julho de 1900 era criado o Sport Club Rio Grande, clube do Rio Grande do Sul, que está em atividade até hoje. O vovô, como é conhecido, esta em atividade até hoje e disputa a terceira divisão do campeonato gaúcho.
Em 1976, a Confederação Brasileira de Futebol, (CBF), decidiu criar o Dia Nacional do Futebol, em homenagem ao vovô. Até então, além de 19 de julho ser celebrado o dia nacional do futebol, também é comemorado o aniversário do time mais antigo do Brasil; 123 anos.
Mas você deve se perguntar, e o mengão, que já comemorou seu centenário? A resposta está no próprio nome do rubro-negro carioca, “Clube de Regatas Flamengo”. O clube foi criado para ser uma equipe de remo, o futebol veio anos mais tarde, em 1911.
Preconceito no futebol
Estes atos recentes de racismo que temos acompanhado no futebol, vem de décadas passadas. Até os anos de 1920, o futebol era da elite. Preto, operário, pobre, não podiam ser atletas, muito menos frequentar um estádio de futebol.
A história foi mudando aos poucos, principalmente depois do Vasco da Gama se recusar a participar de um campeonato por conta da proibição da participação dos menos favorecidos. A equipe cruz-maltina então publicou a famosa “carta histórica”, na qual falava dos absurdos relacionados à discriminação das pessoas.
Com o passar dos anos e a criação de novos clubes, o futebol acabou virando paixão nacional. Os estádios passaram a ter um setor chamado “Geral”, ingressos baratos, torcida raiz. Mas com a modernização de alguns estádios, até o nome mudou.
Agora são conhecidas como “Arenas”, um jeito de cobrar mais caro pelo ingresso. Recentemente, por exemplo, em um jogo do Flamengo aqui no Espírito Santo, o ingresso custou R$ 240,00.
Mas, ainda assim, o futebol é a paixão do brasileiro. Estabelecimentos se fecham em dias de jogos de Copa do Mundo, ruas, bairros, cidades ficam enfeitadas. Polarizações políticas são deixadas de lado, tudo por conta de um esporte.
7 a 1 e a decepção
É evidente que depois daquele fatídico 7 a 1, muito torcedor acabou deixando a amarelinha de lado. Tem também aquele que deixou de usar a camisa da seleção por conta dos últimos acontecimentos políticos. Mas o penta, só a seleção canarinho tem. O Brasil produziu Pelé, Garrincha, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Neymar, entre tantos outros nomes. Nenhum país exportou tanto atleta de ponta como o nosso.
Falando em amarelinha, começa nesta quarta-feira, 19, lá na Austrália, a Copa do Mundo de Futebol Feminina. Bora torcer para que as meninas tragam este título lá do outro lado do mundo. Viva o esporte do povo, viva o futebol.
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