O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a posição do Brasil em relação aos conflitos em Gaza e outros embates globais, destacando a necessidade urgente de paz. Durante um discurso em Brasília, no encerramento da convenção do PSB, Lula abordou o caso da Palestina, condenando as ações de Israel.
### Conflito Israel-Palestina
Lula leu uma nota emitida pelo Itamaraty que condena o anúncio de novos assentamentos israelenses na Cisjordânia, reafirmando que esta área é parte do Estado da Palestina. Ele expressou que a guerra em Gaza não é desejada pelo povo judeu ou israelense, caracterizando-a como uma “vingança” e um “genocídio” contra civis. O presidente afirmou que a atual situação não representa uma batalha entre exércitos equiparados, mas sim um massacre desproporcional por parte do exército israelense.
### Visão sobre a Guerra na Ucrânia
Além disso, Lula manifestou uma posição contrária ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Ele ressaltou a necessidade de negociações para encerrar a guerra, enfatizando que o Brasil também foi contra a ocupação da Rússia. O presidente destacou que o mundo deve priorizar a paz em vez da violência, enfatizando que uma quantidade exorbitante de recursos é gasta em armamentos enquanto milhões de pessoas vivem na pobreza.
### Reformas no Conselho de Segurança da ONU
Lula também defendeu reformas no Conselho de Segurança da ONU, buscando torná-lo mais representativo e eficaz. Ele criticou ações unilaterais de países poderosos, como os Estados Unidos, França e Inglaterra, que invadiram nações sem consulta à ONU. O presidente brasileiro propôs a inclusão de países como Alemanha, Índia, Japão, além de Brasil, México e Argentina, como uma forma de fortalecer a governança global.
A luta por um mundo mais pacífico e justo permanece como prioridade nas falas de Lula, que clama por um entendimento coletivo para enfrentar os desafios simultâneos que a sociedade global enfrenta.