A Guarda Revolucionária do Irã anunciou que realizou um ataque ao Mossad, o centro de inteligência externo de Israel, em Tel Aviv, durante o quinto dia de um conflito militar intenso. No entanto, Israel não fez nenhum comentário sobre essa alegação. Devido a restrições governamentais, algumas informações sobre os alvos atingidos não podem ser divulgadas por veículos de mídia que operam no país.
A declaração da Guarda Revolucionária mencionou que o ataque focou no centro de inteligência militar do Exército de Israel, conhecido como AMAN, e no Mossad, que estaria em chamas após o ataque. A agência estatal do Irã, Tasnim, publicou imagens que, segundo afirmam, mostram o quartel-general do Mossad em chamas devido aos mísseis disparados pelo Irã.
O Mossad, oficialmente chamado de Instituto para a Inteligência e Operações Especiais, é responsável por operações secretas e de espionagem desde 1949. A organização é similar à CIA dos Estados Unidos e ao MI6 do Reino Unido, com a missão de impedir que inimigos adquiram armas não-convencionais e combatam atividades terroristas. A liderança do Mossad está sob a responsabilidade de David Barnea, que reporta diretamente ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O Mossad é um dos principais elementos da comunidade de inteligência de Israel, que também inclui a Aman (Direção de Inteligência Militar) e a Shin Bet (agência voltada para segurança interna). Além de experiência militar, a agência busca profissionais com habilidades em áreas como eletrônica, computação e linguística, onde os selecionados passam por um rigoroso treinamento em espionagem, combate, coleta de informações, vigilância, sabotagem e negociação.
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