Falar de amor, paz, alegria, saúde e temas leves costuma ser confortável. Mas, quando o assunto é conflito, muitas vezes desviamos o olhar. Ainda assim, é justamente nesses momentos difíceis que somos moldadas, desafiadas e convidadas por Deus a amadurecer.
Com graça e sabedoria, podemos aprender que conflitos não precisam se tornar guerras desnecessárias. Muitas batalhas podem ser evitadas quando passamos a enxergar a situação sob a ótica do outro, com humildade e disposição para ouvir.
Esse é um ensino que toda mãe precisa abraçar. Em um mundo cada vez mais acelerado e reativo, somos chamadas a ser mulheres pacificadoras, e não mulheres bélicas, ranzinzas ou prontas para atacar. A palavra “empatia” está em alta e, embora não apareça literalmente na Bíblia, seus princípios estão presentes em toda a Escritura. Deus nos chama a sermos misericordiosas, longânimas, boas ouvintes e sensíveis às dores alheias. Essa postura não nos enfraquece; pelo contrário, revela maturidade, discernimento e força emocional.
Ser pacificadora é escolher responder com equilíbrio quando tudo dentro de nós pede pressa.
É respirar fundo antes de reagir.
É valorizar relacionamentos acima do orgulho.
É permitir que o Espírito Santo tenha a última palavra, e não os nossos impulsos.
E, para as mulheres que escolhem esse caminho, existe uma promessa que acende esperança e direção:
“Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” — Mateus 5:9
A verdadeira paz não se constrói com silêncio forçado, mas com um coração transformado.
E esse processo começa dentro de casa: com nossos filhos, na forma como lidamos com nossos maridos, familiares, colegas de trabalho e com todas as pessoas que passam por nós.
Que Deus nos dê a sabedoria necessária para sermos mulheres que não inflamam problemas, mas que distribuem paz, curam ambientes e refletem o caráter de Cristo.









