Ser mãe já é, por si só, uma jornada intensa e transformadora. Mas ser mãe atípica, aquela que cuida de filhos com deficiência, síndromes ou condições raras é viver uma maternidade que desafia padrões, rompe expectativas e revela uma força que muitas vezes nem se sabia que existia.
No Setembro Verde, refletimos a inclusão, a empatia e o respeito à diferença. É também tempo de reconhecer o papel dessas mães que, dia após dia, enfrentam batalhas invisíveis, lutam por direitos, quebram barreiras e constroem pontes entre seus filhos e um mundo que ainda precisa aprender a acolher.
Essas mulheres são cuidadoras, educadoras, defensoras incansáveis. Elas aprendem a ressignificar o amor, a maternidade e a vida. Enfrentam o luto do filho idealizado e abraçam com coragem o filho real, único, especial, cheio de potencialidades que não cabe em rótulos.
A maternidade atípica não é sobre dor, é sobre reconstrução. É sobre enxergar beleza onde muitos só veem limitações. É sobre ensinar à sociedade que a verdadeira deficiência está na falta de compreensão, e que a inclusão começa com o olhar, com o gesto, com a escuta.
Que possamos abraçar essas mães, não somente em setembro, criar redes de apoio, fazer jus ao “não ande sozinha” e ao “não deixe outra mãe andar sozinha”








