A vida de uma mulher — esposa, mãe, profissional, dona de casa, líder ministerial — é cheia de desafios. Um dos maiores é organizar a mente de forma que tudo faça sentido, que as ações sejam intencionais, mas ainda assim carreguem leveza.
Hoje, quero lhe lembrar de algo importante: nós não precisamos carregar o peso da alta performance em todas as áreas. Nós não somos máquinas. Somos mulheres. Seres humanos. E, acima de tudo, somos dependentes do Senhor.
Este é um convite à consciência: você não precisa dar conta de tudo, o tempo todo. Muitas vezes, vivemos como um trem em alta velocidade — seguindo rota, agenda, compromissos — mas sem parar para fazer manutenção. A verdade é que a maternidade não pausa quando estamos cansadas. A vida profissional não desacelera quando nossa mente está confusa. E é aí que mora o desafio: continuar conduzindo a vida, mesmo quando algumas áreas estão frágeis.
Mas existe uma ferramenta poderosa que quero compartilhar com você: quando tudo estiver bagunçado, quando os desafios parecerem grandes demais, não continue no automático. Não conduza esse trem de forma desenfreada.
Pare. Respire. Reflita. Conecte-se com você mesma e com Deus.
Às vezes, o trem da vida já saiu do trilho, mas insistimos em seguir acelerando. Não se trata de parar tudo para consertar o trem, mas sim de manter esse trem nos trilhos certos — com a alma alinhada, ajustada ao plano perfeito que o Criador escreveu para nós no Livro da Vida.
Que Deus abençoe sua jornada. Que o Senhor caminhe com você todos os dias. Que possamos ter humildade e sabedoria para, de tempos em tempos, olhar para dentro, ajustar a alma e seguir conduzindo a vida — com propósito, fé e paz.