Uma onda de alertas varreu as redes sociais, colocando sob os holofotes um item muito comum na decoração de bolos, doces e drinks: o glitter comestível. Um vídeo que se tornou viral trouxe à tona a denúncia de que muitos desses brilhos não passam de plástico e, portanto, não deveriam ser consumidos.
O Glitter e sua composição
A principal revelação, que causou espanto para muitas pessoas, é verídica. A esmagadora maioria dos produtos vendidos como “glitter” convencional é feita de plástico, mais especificamente de PET (politereftalato de etileno) e PVC (policloreto de vinila), materiais não destinados ao consumo humano.
O problema da nomenclatura: A confusão frequentemente surge na hora da compra. Muitos produtos são comercializados com termos ambíguos ou imagens que remetem à culinária, mas uma leitura atenta do rótulo e da lista de ingredientes é crucial. Se a composição mencionar materiais como PET, PVC ou acetato, trata-se, na verdade, de um glitter não comestível, apropriado apenas para artesanato e decoração de objetos.
O verdadeiro Glitter comestível: Existem, sim, alternativas seguras para consumo. O glitter verdadeiramente comestível é composto por ingredientes aprovados para alimentação. Sua base pode ser de açúcar, amido (como a fécula de batata ou tapioca), goma arábica ou óleos comestíveis. Esses produtos devem trazer, com clareza, em sua embalagem, a lista de ingredientes e a informação de que são próprios para consumo.
Como identificar o Glitter seguro?
Para não errar na hora de decorar suas sobremesas, siga estas dicas:
Leia o rótulo sempre: Busque explicitamente pelas palavras “comestível” ou “próprio para consumo“. Desconfie de termos vagos como “glitter para decoração”.
Verifique os ingredientes: A lista deve conter apenas componentes alimentícios, como aqueles mencionados anteriormente (açúcar, amido, etc). A presença de plásticos ou a falta de uma lista clara são grandes bandeiras vermelhas.
Compre de fontes confiáveis: Adquira esses produtos em lojas especializadas em confeitaria ou ingredientes para gastronomia, que costumam ter um controle maior sobre a qualidade e procedência dos itens.
O alerta que viralizou nas redes sociais é um importante serviço de conscientização. O glitter comum, de fato, não é comestível por ser composto de plástico. O brilho que encanta em fotos e celebrações não pode ofuscar a atenção necessária com a própria saúde. Na dúvida, prefira sempre os produtos especificamente formulados para serem consumidos e garantam que a festa não termine com uma surpresa desagradável.









