O que você faz quando está com raiva? Muitas vezes, as mulheres são ensinadas a esconder esse sentimento, permitindo que a ira se acumule em silêncio. No entanto, essa repressão não elimina o sofrimento físico e emocional que a raiva pode provocar.
A psicoterapeuta Jennifer Cox, em seu livro “As mulheres estão com raiva”, ressalta que a raiva pode se manifestar de formas sutis, como ataques de pânico e dores crônicas. Muitas mulheres enfrentam dificuldades em expressar sua raiva, o que traz sérios impactos na saúde mental e física.
A seguir, apresentamos três razões pelas quais você deve se permitir extravasar sua raiva.
1. A raiva é um mecanismo de sobrevivência
A raiva, enraizada na evolução humana, é uma resposta válida a situações frustrantes. Este sentimento está ligado ao senso de justiça e à autoproteção. Quando somos prejudicadas, sentir raiva é natural e saudável, ajudando a defender nossos direitos. É essencial aprender a canalizar essa emoção, beneficiando-se dela em vez de sufocá-la.
2. O corpo não mente
A raiva não afeta apenas nossa mente; ela provoca reações físicas significativas. Aumentos na frequência cardíaca e pressão arterial, além de alterações no sistema digestivo, são algumas consequências sentidas. Estudos indicam que problemas de saúde, como doenças cardíacas e intestinais, podem decorrer de estresse mal administrado. Por isso, expressar a raiva pode ser fundamental para a saúde geral.
3. Extravasar a raiva como ato criativo
Existem várias maneiras de manifestar a raiva, seja através da escrita, arte, diálogo ou atividade física. O papel do terapeuta é guiar cada mulher a descobrir como canalizar sua raiva de forma construtiva. Ao invés de desperdiçar energia, aprender a usar essa emoção pode reforçar a necessidade de ser ouvida e respeitada.
Entender e expressar a raiva é essencial para o bem-estar emocional e físico. Permita-se sentir e expressar essa emoção de forma saudável e construtiva.