A Red Bull Racing tomou a decisão de demitir Christian Horner, “chefão” da equipe, com efeito imediato. A notícia foi antecipada pelo jornal alemão Bild, mencionando que o ex-diretor da equipe tetracampeã com Max Verstappen visitaria a fábrica em Milton Keynes, na Inglaterra, para se despedir dos funcionários ainda hoje.
Com 51 anos, Horner foi o diretor de equipe que permaneceu mais tempo no cargo na elite do automobilismo, desde 2005. Durante sua gestão, a equipe conquistou oito campeonatos de pilotos e seis títulos de construtores. Segundo o Bild, a decisão de distrato foi do CEO do grupo Red Bull, Oliver Mintzlaff. Horner tinha contrato até 2030.
A Red Bull GmbH anunciou a nomeação do engenheiro francês Laurent Mekies como novo CEO da Red Bull Racing, substituindo Horner. Mekies anteriormente liderava o time B do grupo, Racing Bulls. Os proprietários Chalerm Yoovidhya e Mark Mateschitz, além do consultor Helmut Marko, foram informados e apoiaram a mudança.
Motivos da Demissão
O jornal alemão Bild destacou que a demissão de Horner teve razões esportivas. A equipe, antes brilhante nas competições mundiais de construtores e pilotos, caiu para a quarta posição. Há também rumores sobre o futuro de Max Verstappen na equipe, com possíveis cláusulas de rescisão que poderiam ser acionadas, e o interesse da Mercedes.
Acusações e Controvérsias
Christian Horner se despede da RBR pouco mais de um ano após um escândalo envolvendo acusações de comportamento inapropriado com mensagens íntimas enviadas a uma funcionária. Embora uma investigação interna o tenha inocentado, o caso levantou questionamentos adicionais sobre seu papel na equipe. Também houve relatos de tensões com Jos Verstappen, pai de Max. Não é claro se esses fatores influenciaram a decisão de sua demissão.
Horner é casado com a ex-integrante das Spice Girls, Geri Halliwell.