Hugo Calderano viveu um momento marcante ao ser superado por Wang Chuqin na final do Campeonato Mundial de tênis de mesa. A partida, que ocorreu recentemente, destaca a força do jogador chinês e a hegemonia do país na modalidade, que perdura há 22 anos.
Um mês após conquistar a Copa do Mundo, Calderano repetiu a façanha ao chegar à final do mundial, um dos torneios mais importantes, apenas atrás dos Jogos Olímpicos. Durante a final, enfrentou um Wang Chuqin muito motivado, especialmente após sua derrota na Copa, onde já havia sido derrotado por Calderano.
O desempenho do brasileiro é histórico. Ele foi o primeiro latino-americano a entrar no top 10 do ranking mundial de tênis de mesa, um feito que solidifica a presença do Hemisfério Sul na elite da modalidade. Além disso, contribuiu para o sucesso de seu time na Bundesliga na Alemanha, reafirmando sua habilidade e consistência.
O Campeonato Mundial, realizado desde 1926, ocorre a cada dois anos e apresenta um sistema eliminatório que pode ser considerado mais desafiador que os Jogos Olímpicos, já que não há limite para a participação de jogadores de um mesmo país. Essa edição mostrou novamente a força da China no cenário do tênis de mesa.
Nas redes sociais chinesas, o impacto de Calderano foi notável, com internautas reconhecendo suas habilidades técnicas excepcionais. Ele teve o respeito do público, e sua semifinal foi considerada um exemplo de como se atrai a atenção para o esporte.
Além de suas habilidades na mesa, a vida pessoal de Calderano tem gerado interesse. Ele é poliglota, fala sete idiomas e tem se destacado por seus talentos, como resolver um cubo mágico rapidamente. Sua trajetória única, começando a praticar tênis de mesa aos 13 anos, é uma curiosidade que fascina os fãs na China, onde crianças iniciam bem mais cedo.
Ao olhar para o futuro, Calderano se posiciona como um dos favoritos para os Jogos de Los Angeles em 2028. Sua ascensão no tênis de mesa mundial é evidente, e ele já não é mais visto como um azarão. A crescente visibilidade e apoio mostram que o jogador brasileiro está fazendo história e colocando o Hemisfério Sul em destaque no cenário internacional.