A morte de Miller Gardner, filho de 14 anos do ex-jogador do New York Yankees Brett Gardner, foi confirmada como resultado da inalação de monóxido de carbono, conforme apuração da Agência de Investigação Judicial (OIJ) da Costa Rica. Ele foi encontrado em seu quarto de hotel no resort Arenas Del Mar, no dia 21 de março.
Causa da morte confirmada
O diretor do OIJ, Randall Zúñiga, anunciou que os testes toxicológicos indicaram um nível de carboxihemoglobina de 64%. Valores acima de 50% são considerados letais. Zúñiga destacou que a autópsia revelou alterações nos órgãos do jovem, típicas de mortes por inalação de monóxido de carbono.
Os Institutos Nacionais de Saúde definem a carboxihemoglobina como o complexo formado nos glóbulos vermelhos em contato com o monóxido de carbono. O oficial ainda mencionou que foram realizados testes para verificar a presença de substâncias como fentanil, e todos os resultados foram negativos.
Contaminação possível
Na segunda-feira (31), foi relatado que uma sala de máquinas próxima ao quarto poderia ter causado a contaminação. O resort, que inicialmente alegou incerteza sobre a causa da morte, manifestou suas condolências à família. Antes do esclarecimento, levantou-se a hipótese de asfixia devido à intoxicação alimentar, mas esta foi rapidamente descartada.
Luto e tributo
Brett Gardner e sua esposa, Jessica, anunciaram o falecimento, ressaltando que Miller faleceu cedo demais após adoecer durante as férias. Em uma declaração emocionante, eles descreveram Miller como um filho e irmão amado, enfatizando sua paixão por esportes e sua dedicação à família e amigos.
Brett Gardner, que teve uma carreira de 14 temporadas na Major League Baseball, todas com os Yankees, foi parte da equipe campeã da World Series em 2009. Ele se aposentou após a temporada de 2021, e a perda de seu filho representa um golpe profundo para a família e para a comunidade do beisebol.