Serra e Vila Velha, duas cidades capixabas, ocupam posições desfavoráveis em relação à qualidade de vida no Brasil, conforme revela o Índice de Progresso Social (IPS) 2025. Ambas estão entre os 11 municípios com população acima de 500 mil habitantes que obtiveram as menores pontuações em segurança pública e assistência social.
Desempenho no IPS
No ranking, Serra está na 10ª posição, com 64,53 pontos, enquanto Vila Velha ocupa a 11ª, com uma estimativa ligeiramente superior de 64,55 pontos. Este estudo, que destaca as disparidades sociais, utilizou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e focou em cidades com mais de 500 mil residentes, totalizando apenas 48 nessa categoria.
Aspectos a serem melhorados
A coordenadora do estudo, Melissa Wilm, menciona que, apesar de Serra estar entre as piores, ela figura como a 6ª melhor cidade do Espírito Santo. Em comparação com todos os municípios do Brasil, Serra está classificada na 587ª posição. Por outro lado, Vila Velha se destaca em relação às demais cidades do estado, ocupando o 5º lugar entre as melhores em qualidade de vida.
Desigualdade no índice
Os dados mostram que a maioria das cidades com piores índices de qualidade de vida estão no Rio de Janeiro, além de registros de municípios no Pará, Pernambuco, Bahia e Goiás.
Desafios de Serra
A qualidade de vida em Serra é prejudicada por altos índices de violência, especialmente entre jovens. A prefeitura ressalta que a cidade tem feito progressos em saúde, acesso a direitos e educação, embora questões como homicídios e desigualdade educacional persistam.
Fatores afetuosos em Vila Velha
Vila Velha apresenta uma boa expectativa de vida e acesso a serviços básicos, mas enfrenta desafios como violência contra mulheres e elevado número de pessoas em situação de rua. O município trabalha para melhorar a cobertura vacinal e implementar ações de apoio às mulheres em situação de violência.
Metodologia do IPS
O IPS é fundamentado em 57 indicadores que medem o desempenho social e ambiental das cidades, divididos em três grupos principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. A ponte entre esses dados é essencial para entender o desenvolvimento social e as condições de vida nos municípios.
Centralidade dos dados
A atualização anual do IPS visa monitorar as condições sociais e permitir que políticas públicas sejam ajustadas conforme necessário. Em 2025, o Espírito Santo alcançou a 9ª posição no ranking nacional, destacando-se da 10ª posição do ano anterior.
Conclusão
Estes resultados ressaltam a necessidade de estratégias focadas para abordar questões sociais críticas e melhorar a qualidade de vida nas cidades. A discrepância entre os índices revela não apenas os desafios regionais, mas também a urgência de política integrada e planejamento urbano eficaz.
