O Espírito Santo encerrou o mês de maio de 2025 com um total de 64 homicídios, marcando o menor número de assassinatos para este período desde 1996. Este resultado representa uma redução de 19,2% nas mortes violentas em todo o Estado, com diminuições registradas em todas as regiões. Vitória, a capital, destacou-se ao ficar 75 dias sem homicídios, enquanto 43 outros municípios não relataram mortes por mais de 60 dias.
No acumulado do ano, os dados indicam 319 homicídios dolosos em 2025, comparado a 395 no mesmo intervalo do ano anterior, resultando na preservação de 76 vidas. A Região Metropolitana da Grande Vitória atingiu o melhor resultado de sua série histórica, com 152 homicídios registrados e uma redução de 21,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Diversos municípios, como João Neiva, São Roque do Canaã e Muqui, que se destaca por estar há 1.417 dias sem homicídios, contribuíram para esse avanço significativo nos índices de segurança.
O governador Renato Casagrande enfatizou que essa queda nos índices de violência é resultado das políticas de segurança implementadas pelo programa Estado Presente em Defesa da Vida. Ele ressaltou que mais de 70% dos municípios não registraram homicídios em maio, evidenciando a efetividade das ações de segurança. Casagrande reafirmou o compromisso do governo em manter investimentos em tecnologia e infraestrutura para melhorar ainda mais a segurança no Espírito Santo.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, elogiou o esforço das forças de segurança para garantir um ambiente mais seguro para a população. Ele destacou as estratégias adotadas para proteger as famílias capixabas e fortalecer a resposta às organizações criminosas.
Redução das mortes de mulheres
Outro dado importante é a diminuição das mortes violentas de mulheres. Foram registrados 35 assassinatos este ano, em comparação a 39 no mesmo período de 2024, com 13 feminicídios em 2025, contra 15 no ano passado. Essa redução de 13,3% indica avanços significativos nas medidas de proteção às mulheres no Estado, conforme sublinhado por Damasceno, que expressou esperança de que a tendência de queda continue ao longo do ano.