A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a primeira morte por Oropouche em 2025 no Espírito Santo. A vítima é um homem de 52 anos, residente em Colatina, que apresentava histórico de hipertensão e cardiopatia. O óbito ocorreu no dia 16 de janeiro e foi confirmado por exame de RT-PCR. Essa é a segunda morte associada ao Oropouche desde que os primeiros casos foram registrados em 2024.
Investigação de casos suspeitos
A Sesa informou que mortes suspeitas pela doença passam por investigações epidemiológicas e laboratoriais detalhadas. Esses estudos utilizam diferentes métodos para eliminar potenciais causas e confirmar a infecção por Oropouche.
Dados epidemiológicos
Os primeiros casos da doença no Espírito Santo foram detectados em abril de 2024, com o primeiro óbito confirmado em 10 de dezembro do mesmo ano. Até agora, em 2025, o estado já contabiliza 6.524 casos confirmados de Oropouche, com uma taxa de letalidade de 0,01%.
Transmissão e prevenção
O Ministério da Saúde destacou que a transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (maruim). Após picar um indivíduo infectado, o inseto pode transmitir o vírus para pessoas saudáveis em seu próximo ataque.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas do Oropouche são semelhantes aos da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. É crucial que profissionais de saúde consigam distinguir entre essas doenças por meio de avaliações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais. O diagnóstico deve ser notificado, uma vez que Oropouche é classificada como uma doença de notificação compulsória devido ao seu potencial epidêmico.
Tratamento e cuidados
Atualmente, não existe tratamento específico para Oropouche. Os pacientes devem manter repouso, receber tratamento sintomático e ser acompanhados por um profissional de saúde. O Ministério da Saúde recomenda a adesão a cuidados específicos para mitigar os efeitos da doença e evitar a propagação.