A interdição do tráfego pesado na Ponte Fontenelle, localizada na BR-259 que conecta Colatina a Baixo Guandu, resultou em motoristas de caminhões optando por uma rota alternativa pelo Distrito de Itapina. Essa nova passagem, que inclui uma estrada de terra estreita e uma ponte sem a infraestrutura adequada para suportar cargas pesadas, está gerando crescente preocupação entre moradores e comerciantes locais.
Riscos elevados de acidentes e o impacto na segurança viária têm se tornado frequentes devido ao aumento do fluxo de caminhões. A poeira levantada por esses veículos suja residências e compromete a visibilidade dos motoristas, afetando significativamente a qualidade de vida na comunidade. Além disso, há receios de que a ponte que liga Luiz Iglésias a Itapina não resista ao volume de caminhões, elevando o risco de um colapso.
Preocupações com a infraestrutura da estrada
A infraestrutura da estrada que passa por Itapina é precária e inadequada para o tráfego pesado. Um morador local destacou que a fragilidade da ponte, combinada com a falta de estrutura ao longo da rota, representa um perigo real para todos que transitam pela área. Além do risco de acidentes, Itapina é um distrito histórico, o que justifica ainda mais a restrição de tráfego para caminhões de grande porte.
Alternativas para o transporte
Frente aos desafios, uma solução viável poderia ser o restabelecimento da balsa no Rio Doce, a fim de facilitar o acesso dos moradores de Itapina à BR-259 e, por consequência, a Colatina. Informação recente aponta que a Prefeitura de Colatina está trabalhando para retomar as operações da balsa após manutenção.
Efeitos colaterais do desvio
Os transtornos não se restringem apenas a Itapina. Caminhões têm começado a atravessar a comunidade de Luiz Iglésias e chegaram até o centro de Colatina, complicando ainda mais o trânsito na região. Moradores expressam frustração em relação à falta de ação da Secretaria de Trânsito de Colatina, apontando a ausência de fiscalização e controle na situação caótica do tráfego local.
Enquanto não se encontra uma solução eficaz e uma melhor organização do fluxo de veículos, a população continua exposta ao risco de acidentes e às dificuldades diárias causadas pela desordem no tráfego.