O número de norte‑americanos que protocolaram novos pedidos de auxílio‑desemprego subiu ligeiramente na última semana de setembro, segundo a Haver Analytics, indicando um nível ainda reduzido de demissões apesar da estagnação nas contratações.
Segundo os dados ajustados sazonalmente da Haver Analytics, os pedidos iniciais atingiram 224.269 na semana encerrada em 27 de setembro, ante 218.589 na semana anterior.
A coleta e a divulgação oficiais foram interrompidas pela paralisação do governo dos Estados Unidos, que já atingiu seis dias.
Coleta de dados e disponibilidade do banco de informações
No entanto, os estados continuaram a compilar informações sobre pedidos de auxílio‑desemprego e a transmiti‑las ao banco de dados do Departamento do Trabalho, que segue acessível.
A paralisação provocada por um lapso no financiamento adiou a publicação do relatório de emprego de setembro, documento fundamental para decisões do Federal Reserve, de empresas e de famílias.
O mercado de trabalho mostrou‑se estagnado: as empresas não promoveram demissões em massa, mas também evitaram ampliar contratações. Economistas atribuem essa paralisação às políticas comercial e de imigração do presidente Donald Trump, além da crescente adoção da inteligência artificial, fatores que, juntos, reduziram a demanda e a oferta de mão de obra.
Estatísticas governamentais da semana passada apontaram que havia 0,98 vaga de emprego para cada pessoa desempregada em agosto, contra 1,0 em julho. Com o ritmo lento das contratações, mais pessoas enfrentam períodos prolongados de desemprego e permanecem recebendo benefícios por mais tempo.
A estimativa da Haver Analytics mostrou que o total de pessoas recebendo benefícios além da primeira semana, um indicador da atividade de contratações, subiu para 1,921 milhão na semana encerrada em 20 de setembro, ante 1,916 milhão na semana anterior.






