13 de dezembro de 2025
sábado, 13 de dezembro de 2025

CMN remaneja R$ 1,4 bi para crédito de governos locais e Novo PAC

A partir de segunda-feira (25), estados, municípios e empreendimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) terão acesso a R$ 1,4 bilhão adicionais em empréstimos no sistema financeiro com garantia da União.

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) realizou uma reunião extraordinária para remanejar os sublimites e atender aos governos locais.

O limite total de crédito que os entes públicos podem contratar em 2025 permanece em R$ 21,426 bilhões, valor estabelecido em janeiro.

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As alterações foram necessárias porque quase metade do espaço para novas operações de crédito com garantia da União já estava ocupado.

Principais mudanças nos sublimites

  • Aumento do sublimite para operações de crédito com garantia da União para estados e municípios: de R$ 7,0 bilhões para R$ 7,3 bilhões
  • Aumento do sublimite para operações com garantia da União no Novo PAC: de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,5 bilhões
  • Aumento do sublimite para operações sem garantia da União para estados e municípios: de R$ 4,0 bilhões para R$ 4,1 bilhões
  • Redução do sublimite para operações sem garantia da União no Novo PAC: de R$ 2,0 bilhões para R$ 1,0 bilhão
  • Redução do sublimite para operações com garantia da União para Parcerias Público-Privadas: de R$ 500 milhões para R$ 100 milhões

Nas operações com garantia da União, o Tesouro Nacional assume a cobertura de eventuais inadimplências, sendo o dinheiro recuperado posteriormente com redução dos repasses obrigatórios do governo federal.

O Ministério da Fazenda informou que mais de 60% do sublimite para empreendimentos do Novo PAC com garantia da União já foi utilizado, permitindo o remanejamento de recursos.

Anualmente, em janeiro, o CMN define os limites para contratação de crédito pelos órgãos públicos para os próximos onze meses.

Sobre o fundo climático

O CMN aprovou uma resolução que detalha a metodologia de cálculo das taxas de juros para financiamentos com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). A nova regra alinha a metodologia com a utilizada pelo BNDES.

As taxas são calculadas considerando fatores relacionados à remuneração das instituições financeiras e ao próprio FNMC, com distinção clara entre os encargos relacionados ao Fundo e às instituições operadoras.

Medidas para setores afetados

O CMN regulamentou linhas de crédito no valor de R$ 40 bilhões para auxiliar setores econômicos prejudicados pelas tarifas americanas de 50% sobre produtos brasileiros. Empresas que perderem mais de 5% do faturamento bruto terão prioridade no acesso ao crédito do BNDES.

O BNDES aumentou sua participação no pacote para R$ 10 bilhões, elevando o total disponível para R$ 40 bilhões. As taxas de juros específicas para cada linha de crédito foram definidas na resolução.

O Conselho Monetário Nacional, presidido pelo ministro da Fazenda, conta ainda com o presidente do Banco Central e a ministra do Planejamento e Orçamento em sua composição.

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