A cotação do dólar apresentou queda, sendo vendida a R$ 5,56 nesta terça-feira, influenciada por ajustes no mercado internacional e pela possibilidade de redução de tarifas sobre produtos não cultivados nos EUA. Mesmo assim, a moeda ainda se manteve acima de R$ 5,55, enquanto a bolsa de valores encerrou uma sequência de quedas com alta.

No fechamento do dia, o dólar comercial foi vendido a R$ 5,569, registrando uma diminuição de R$ 0,021, o equivalente a 0,38%. Durante a manhã, a cotação oscilou pouco, mas começou a cair significativamente no início da tarde, alcançando o valor mínimo de R$ 5,55 por volta das 13h.
Performance Mensal e Anual do Dólar
Até o momento, o dólar acumula uma alta de 2,48% em julho, mas apresenta uma queda de 9,88% em 2025. Além do impacto deste cenário, houve também queda no valor do euro comercial, que caiu 0,73% e fechou cotado a R$ 6,43.
Tendências no Mercado de Ações
A jornada foi positiva para o mercado de ações, onde o índice Ibovespa da B3 encerrou com 132.726 pontos, avançando 0,45%. Não obstante a recuperação de terça-feira, ainda há um declínio de 4,41% em julho.
A movimentação do mercado financeiro nesta véspera de encontros entre o Federal Reserve (Fed) e o Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil foi marcada por ajustes relacionados às altas recentes do dólar, incentivando a venda da moeda e a compra de ações em queda.
Influência das Declarações do Comércio dos EUA
Entre os fatores que contribuíram para a tranquilização nas tensões do mercado, destaca-se a declaração de Howard Lutnick, secretário de Comércio dos EUA, sobre potencial exclusão de produtos não cultivados nos EUA, como café e cacau, do tarifaço. Isso é significativo para o Brasil, que é um dos principais exportadores de café para os Estados Unidos.






