22 de julho de 2025
terça-feira, 22 de julho de 2025

Diretor do Fed afirma que EUA podem cortar juros

O diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, indicou que a economia dos Estados Unidos pode justificar uma redução nas taxas de juros já no próximo mês. Ele ressaltou que as preocupações com os aumentos de preços decorrentes de tarifas não são tão significativas, enfatizando a necessidade de focar nas tendências econômicas subjacentes, que têm se mostrado positivas nos últimos tempos.

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Waller mencionou que está otimista em relação à possibilidade de cortes nas taxas, referindo-se a isso como “cortes de juros por boas notícias”, quando a inflação se alinha com a meta do Fed. Para ele, essa condição pode ser alcançada rapidamente, possivelmente já em julho.

A situação atual do mercado de trabalho e a inflação estão próximas das metas de longo prazo definidas pelo Fed. No entanto, as taxas de juros permanecem 1,25 a 1,50 pontos percentuais acima do que é conhecido como taxa neutra. Durante sua análise, Waller observou que os cortes nas taxas poderiam ser implementados de forma gradual, com flexibilidade para ajustes futuros.

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Embora o mercado de trabalho seja considerado estável, não se apresenta tão robusto quanto em anos anteriores. A taxa de desemprego entre graduados universitários, por exemplo, atingiu o maior nível em 25 anos, e a criação de novas vagas está desacelerando.

Nos últimos dias, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) manteve a taxa básica de juros na faixa de 4,25% a 4,5%. Essa decisão, que representa a estabilidade desde dezembro, veio acompanhada da menção de uma inflação “moderadamente elevada” e um mercado de trabalho “sólido”. Essas afirmações, no entanto, geraram críticas, especialmente do ex-presidente Donald Trump, que considera as taxas excessivamente altas.

Além disso, dados recentes do Departamento do Trabalho indicaram que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego estão no nível mais alto desde agosto de 2023. Relatórios recentes também revelaram um aumento nas intenções de demissão, com os setores de serviços, varejo e tecnologia apresentando as maiores cortes.

Os economistas estão divididos quando se trata da eficácia das políticas do Fed, com alguns interpretando os sinais como preocupantes. A média de pedidos de auxílio-desemprego e a atividade industrial indicam um potencial enfraquecimento do mercado de trabalho, levando a projeções de que a taxa de desemprego pode subir.

Previsões otimistas do Fed sobre o emprego foram desafiadas, com economistas como Samuel Tombs e Oliver Allen expressando ceticismo em relação à manutenção do desemprego baixo. Eles estimam que a taxa pode aumentar significativamente nos próximos meses, superando as expectativas do banco central.

À medida que as pressões inflacionárias se intensificam, o impacto das tarifas nos gastos dos consumidores e nos investimentos das empresas pode ser mais evidente, o que poderia desacelerar o crescimento econômico. Enquanto isso, as opiniões divergem sobre a resiliência do mercado de trabalho, com alguns analistas acreditando que ainda há espaço para crescimento antes de um impacto significativo.

O cenário econômico contínuo exigirá vigilância atenta do Fed, à medida que avalia as condições do mercado de trabalho e as pressões inflacionárias, e a possibilidade de cortes nas taxas de juros em julho permanece no foco das discussões econômicas.


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