O Brasil alcançou um novo marco histórico no emprego formal, conforme os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. No terceiro trimestre de 2023, o país registrou 38,962 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o maior número desde o início da série histórica em 2012.
No intervalo de julho a setembro, foram abertas 582 mil novas vagas com carteira assinada em comparação ao trimestre anterior, o que representa um crescimento significativo. Além disso, se comparado ao mesmo período do ano anterior, houve uma criação de 1,602 milhão de empregos formais no setor privado.
Enquanto isso, o número de trabalhadores sem carteira assinada também atingiu um novo recorde, totalizando 14,337 milhões. Este aumento de 540 mil pessoas em relação ao trimestre anterior demonstra um cenário trabalhista em transformação, com 1,074 milhão de novas vagas nessa condição em comparação ao terceiro trimestre de 2022.
O trabalho autônomo, por outro lado, apresentou uma leve queda, com 25,393 milhões de trabalhadores por conta própria, levando a uma redução de 150 mil ocupações no último trimestre e de 87 mil em relação ao ano passado. O número de empregadores, no entanto, aumentou para 4,298 milhões, mostrando um pequeno crescimento no setor.
O mercado de trabalho doméstico também viu um incremento, com 59 mil novos postos, totalizando 5,896 milhões de trabalhadores nesse segmento, um aumento de 82 mil em relação ao terceiro trimestre de 2022.
No setor público, o crescimento foi notável, com 126 mil novas vagas, alcançando um total de 12,785 milhões de ocupados. Em relação ao mesmo período do ano anterior, foram 568 mil novos postos criados na administração pública.