A partir de 1º de novembro, o Banco Central implementará mudanças no sistema de pagamentos instantâneos Pix, com foco em aumentar a segurança das transações. Anunciadas em julho, as medidas permitem que as instituições financeiras se preparem para as novas regras.
Uma alteração significativa é a limitação de transferências acima de R$ 200, que só poderão ser feitas em dispositivos previamente cadastrados pelo usuário, como celulares ou computadores pessoais. Essa estratégia visa dificultar fraudes em que criminosos obtêm credenciais dos clientes.
Para transações de até R$ 200, será possível usar qualquer dispositivo, desde que o limite diário não ultrapasse R$ 1 mil. Segundo Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, essas mudanças têm como objetivo minimizar golpes e melhorar a utilização de informações antifraude.
Além disso, as instituições financeiras deverão adotar soluções de gerenciamento de risco e informar os clientes sobre cuidados para evitar fraudes. Também será necessário verificar a cada seis meses se há registros de fraudes associados aos clientes, permitindo um tratamento diferenciado para esses casos.