O pagamento do décimo terceiro salário deve totalizar R$ 267,6 bilhões até o fim deste ano. É o que aponta o Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta. O montante é 6,2% maior do que os R$ 251,9 bilhões pagos ao longo do ano passado, já descontada a inflação.
Considerando a primeira parcela do benefício, paga aos 89,8 milhões de beneficiários até 20 de novembro, e os descontos incidentes sobre o décimo terceiro salário, a segunda parcela deve injetar R$ 106,29 bilhões na economia.
O valor médio do benefício equivale a R$ 2.980, revelando, portanto, avanço real em relação aos R$ 2.882 pagos em 2022. Após dois anos de direcionamento predominante para o pagamento de dívidas, em 2023, os gastos no comércio (R$ 37,35 bilhões) deverão voltar a liderar a intenção de alocação dos recursos oriundos da segunda parcela do décimo terceiro salário.
A expectativa é que 34% dos recursos, cerca de R$ 35,97 bilhões, sejam destinados ao o abatimento das dívidas, seguidos por gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).
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