quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

O Futuro da inteligência artificial no Brasil: desafios e portunidades em hardware

Embora muitas pessoas associem a Inteligência Artificial (IA) a ferramentas populares como ChatGPT, Gemini e Copilot, a verdade é que essa tecnologia já está presente em diversos outros aspectos do cotidiano. Componentes de hardware, como GPUs e CPUs, por exemplo, já incorporam IA em suas estruturas.

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Apesar dessa ampla disponibilidade, os brasileiros podem levar algum tempo para experimentar o verdadeiro potencial da IA em hardwares. Um dos principais obstáculos é o elevado custo dos chips. “Não acredito que o público brasileiro esteja preparado para consumir plenamente componentes com IA, como produtos que oferecem 45 a 50 TOPS (trilhões de operações por segundo), pois são caros”, afirma Patrícia Lenny, Gerente de Vendas de GPU e LOEM da AMD Brasil, em entrevista ao TecMundo durante a Brasil Game Show (BGS) 2024.

Lenny observa que o mercado brasileiro é fortemente orientado pelo preço, o que dificulta a venda de componentes de alta performance. No entanto, ela aponta que o setor corporativo já está investindo em equipamentos com IA para melhorar a produtividade.

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Artur Oliveira, Gerente de Vendas e Distribuição de CPUs da AMD Brasil, concorda com a análise de sua colega, mas destaca um ponto importante: a chegada iminente dos computadores Windows Copilot Plus pode ser um divisor de águas para o mercado brasileiro.

Lançados em maio, esses PCs vêm com IA integrada diretamente no hardware, incluindo Unidades de Processamento Neural (NPUs). Equipados com componentes da AMD, Intel e Qualcomm, os computadores rodarão aplicações de IA localmente, sem depender da nuvem. Oliveira explica que isso permitirá aos usuários executarem recursos de IA sem comprometer o desempenho da máquina, citando como exemplo processadores como o AMD 8700G e 8600G.

Mesmo que os hardwares de IA de alta performance ainda não sejam amplamente acessíveis, Oliveira acredita que a popularização de GPUs e CPUs com IA é inevitável. Ele ressalta que muitas aplicações já rodam em máquinas sem NPUs, e que não há necessidade de substituir equipamentos antigos imediatamente. “O usuário pode refletir: ‘Se já posso adquirir um processador com IA, por que compraria um que não tem?'”, sugere Oliveira.

Na BGS 2024, a AMD participa pelo terceiro ano consecutivo, em parceria com a Pichau. No estande, os visitantes podem experimentar máquinas potentes personalizadas, participar de sorteios, interagir com cosplayers e influenciadores, entre outras atividades.

“A BGS é uma oportunidade de apresentar o PC gamer para um público mais amplo, não apenas aqueles que já jogam no PC. Nossa comunicação através de influencers e canais de tecnologia atinge principalmente quem já é jogador de PC. A BGS permite ampliar essa comunicação para a comunidade em geral”, ressalta Artur Oliveira.

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