O termo “ciclo da água” é familiar para muitos, mas você sabe como realmente ocorre esse fenômeno? Embora a maior parte da água do planeta participe desse ciclo, existem reservatórios aquíferos que permanecem fora desse processo.
A água não está apenas em rios e lagos; todas as fontes hídricas desempenham um papel. Os oceanos, que contêm cerca de 1,3 bilhões de quilômetros cúbicos de água, são as maiores reservas. As geleiras e as águas subterrâneas também são cruciais. Os lençóis aquíferos mais rasos, até 2 km de profundidade, contribuem ativamente, enquanto as águas salinas em profundidades superiores a 10 km ainda são pouco compreendidas.
O ciclo da água envolve três etapas principais: evaporação, condensação e precipitação. Esse processo depende da energia solar e é afetado por condições climáticas. Em regiões muito frias, a evaporação é lenta; em desertos, a escassez de água dificulta o ciclo. Já em áreas úmidas, as chuvas podem ser excessivas.
A água que cai hoje não é a mesma que você utilizou no mês passado. Após a evaporação, o vapor se condensa em nuvens. Ventos, como os Ventos Alísios, transportam essa umidade e ajudam a formar chuvas. Assim, a água que chega até você pode ter origem em oceanos ou continentes distantes.
Quando a água evapora, apenas as moléculas de água se transformam em vapor, deixando os sais e impurezas para trás. Assim, a água que retorna em forma de chuva é “doce”. Após a precipitação, essa água pode misturar-se novamente com os sais nos oceanos, ajudando a regular a salinidade.