10 de dezembro de 2025
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

A Arte na reintegração social

10 de dezembro de 2025, Dia Internacional dos Direitos Humanos

Continua após a publicidade

O Palco Onde a Vida Não é Ficção: A Arte que Rompe as Grades no Espírito Santo

Pode confessar, capixaba: quando a gente fala em “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, a primeira imagem que vem à cabeça é a Declaração Universal, talvez um debate acadêmico, ou quem sabe aquela camiseta antiga do Che Guevara no fundo da gaveta (relaxa, todo mundo teve uma fase!). Mas e se eu te disser que essa data, celebrada todo dia 10 de dezembro, ganha um roteiro inesperado, com uma reviravolta digna de cinema, dentro dos presídios brasileiros?

Continua após a publicidade

Sim, você leu certo. O dia que lembra que “dignidade não tem muro” se transforma em uma espécie de première da esperança, onde o espetáculo da vida busca reescrever o ato final de quem, por um erro, acabou preso. Se a vida imita a arte, no sistema prisional, a arte está desesperadamente tentando imitar a liberdade. 

Hoje, vamos mergulhar num tema que mistura drama, esperança e, acreditem, muita arte. Vamos falar sobre como tintas, tecidos e textos teatrais estão colorindo a vida de quem vê o mundo em preto e branco atrás das grades, especialmente aqui no nosso quintal, no Espírito Santo. Enquanto a gente se debate com os dramas modernos – tipo, “qual filtro usar nessa selfie?” –, existe um grupo de pessoas provando que o palco é, de fato, um lugar de resgate.

Vamos aos fatos, (porque jornalista sem fonte é fofoqueiro). O sistema prisional brasileiro, historicamente, evoluiu de um depósito de gente esperando suplício para, em tese, um local de reintegração. Mas os números contam um drama digno de novela das oito.

Segundo dados históricos do Ministério da Justiça (lá de 2012, mas que servem para ilustrar o boom do crescimento), o Brasil já ostentava a quarta maior população carcerária do mundo, com quase 550 mil presos na época. Só perdíamos para os EUA, China e Rússia. É gente pra caramba! É como se pegássemos a população inteira de Vila Velha e a colocássemos num espaço reduzido. A Lei de Execução Penal (LEP) é clara: o objetivo é prevenir o crime e orientar o retorno à sociedade. Mas, sejamos francos: colocar 30 pessoas numa cela feita para 10 não ressocializa nem sardinha em lata, né? A crise do sistema mostra que vigiar e punir, sem reintegrar, é enxugar gelo. É aí que a arte entra como o grande plot twist dessa história. Como diria aquele ditado popular: “Mente vazia, oficina do… você sabe quem”. No cárcere, a arte chega não como passatempo, mas como sobrevivência e estratégia.

A legislação garante assistência, educação e recreação (Art. 83 da LEP, para os nerds de plantão). Mas a prática vai além da lei. Pintar, bordar ou atuar funciona como terapia. Reduz o estresse, a ansiedade e, o melhor de tudo para o apenado: reduz a pena. A cada livro lido ou horas de oficina, dias são descontados da condenação. É o único momento em que “fazer drama” realmente compensa na sua ficha corrida!

Mas, podemos aplicar diversos tipos de “arte”, e diversos projetos espalhados pelo país vêm demonstrando o impacto da arte como ferramenta de capacitação, geração de renda e reconstrução subjetiva dentro e fora do sistema prisional. No Ceará, o programa Arte em Cadeia dedica-se ao artesanato produzido a partir de materiais reciclados. A ação inclui formação técnica e comercialização das peças em lojas parceiras, promovendo sustentabilidade e oferecendo novas fontes de renda aos participantes. 

Em São Paulo, o sarau Ler Adianta promove encontros literários que reúnem egressos, artistas e público geral. A programação incentiva leitura, escrita e expressão crítica, valorizando trajetórias pessoais e fortalecendo vínculos comunitários.

Na Paraíba, o projeto Arte Cidadania investe em atividades manuais para qualificação profissional, com produção e venda das peças. A iniciativa atua diretamente na preparação para a reinserção social, associando trabalho, autonomia e cidadania.

Em comum, esses projetos reafirmam o papel da arte como ponte entre mundos. A arte se mostra instrumento de resistência e reinvenção, capaz de educar emoções e recolocar indivíduos, pouco a pouco, no tecido social.

Aqui no Espírito Santo, na Penitenciária de Barra de São Francisco, no noroeste capixaba, mantém desde 2016 o projeto Pintura em Tela, iniciativa que tem revelado talentos e fortalecido práticas de ressocialização por meio da arte. O programa, de participação voluntária, incentiva criatividade, sensibilidade e autoconhecimento, fatores considerados fundamentais na preparação para o retorno à sociedade. As atividades são realizadas dentro da própria unidade, onde internos com mais experiência compartilham técnicas com novos participantes. As obras produzidas decoram diferentes espaços da penitenciária, criando um ambiente marcado pela expressão artística e pela troca entre os participantes.

No Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado (IASES), a arte se tornou parte essencial do trabalho com adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Em vez de tratar a arte como mero passatempo, a instituição a usa como ferramenta pedagógica que ajuda na saúde mental, na expressão pessoal e na construção de novas perspectivas de vida. O IASES oferece oficinas que vão de pintura em tela e artesanato a fotografia e grafite. Muitas dessas produções já foram exibidas em espaços públicos, como a Defensoria Pública do Estado, aproximando o trabalho dos socioeducandos da sociedade e valorizando seus talentos. 

A mesma lógica de capacitação aparece no sistema prisional. Em 2024, a Penitenciária de Segurança Média 2 (PSME2), referência no atendimento à população LGBTQIA+, passou a ofertar o curso de Artesão em Bordado à Mão, fruto de parceria entre a Sejus e o Senac-ES. 

Um amigo meu, é um dos exemplos de mudança nesse cenário de auxílio da reintegração social, Santz, é um ator e slammer, e trabalha como oficineiro convidado pelo CRJ a dar oficina de letra e rima no IASES. Ele diz que o primeiro contato foi bem proveitoso, e que os jovens apresentariam alguma resistência, mas foi ao contrário. “Tenho conseguido desenvolver bastante com eles, acredito que o fato de ser um perfil próximo ao deles, facilita muito (…) A coragem deles me impressiona bastante, juntamente com a vontade de aprender”.

Ele diz que trabalha músicas da atualidade, principalmente rap e funk e uso isso para fazer algumas poesias com eles, além de mostrar a arte da poesia e slams. Ele reitera que é essencial, não existe reintegração sem acesso à cultura e cravo que todo artista precisa dessa experiência pra entender a responsabilidade e o poder da sua própria arte.

Mudando um pouco de assunto, eu gostaria de introduzir aqui um conceito. Vamos falar sobre o Teatro do Oprimido no Sistema Prisional. E antes que você pense “lá vem textão cabeça”, calma! Pega sua água ou café e vem comigo. Como dizia aquele velho ditado de ator desempregado: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios… por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”

Mas, e se eu te dissesse que, para alguns, o teatro é justamente a chance de ensaiar a vida para não errar a fala de novo? Primeiro, vamos ao contexto, porque cultura pouca é bobagem. Tudo isso começou com um brasileiro “sinistro” chamado Augusto Boal. O cara não era fraco não. Durante a ditadura militar, ele passou pelo combo completo do terror: prisão, tortura e exílio. Foi nesse perrengue que ele sacou uma coisa genial: o teatro não serve só pra gente bater palma vestido de gala. Ele serve para transformar. Boal criou o Teatro do Oprimido (TO) com uma premissa básica: todo mundo é ator. É, você aí também lendo esse longo e interessante artigo, é ator também!

Boal percebeu que, dentro do cárcere, a opressão é o prato do dia. A ideia dele não era formar o novo Fernanda Montenegro ou Wagner Moura lá dentro (embora talento não falte), mas sim usar a arte como uma ferramenta de liberdade simbólica. É como dizem: quando a vida apronta, o palco aponta. O sujeito sobe no tablado e, por alguns minutos, deixa de ser o número do processo penal para ser o protagonista da própria história.

É irônico pensar que foi preciso ser preso injustamente para Boal criar um método que hoje liberta mentes dentro das prisões. A vida tem um senso de humor meio ácido, né?

A mágica do negócio acontece na metodologia. No Teatro do Oprimido, existe a figura do “espect-ator”. Isso mesmo, uma mistura de espectador com ator. Funciona assim: eles encenam problemas reais do cotidiano deles — violência, tretas de família, ansiedade, aquela vontade de chutar o balde. Aí, o público (não importa quem seja) para a cena e entra no palco para sugerir uma solução diferente. É o famoso Teatro-Fórum. No presídio, isso permite que eles “ensaiem” a vida aqui fora. Eles testam caminhos, veem onde o calo aperta e aprendem que, no palco da vida, ninguém precisa ser o vilão fixo o tempo todo. Cada gesto reinicia o jogo. A lei diz que a medida socioeducativa tem que preparar para a cidadania. E quer jeito melhor de aprender cidadania do que se colocando no lugar do outro?  Olha, não vamos ser ingênuos. O teatro não é milagre instantâneo. Não é miojo que fica pronto em três minutos. É um processo. Mas quando você vê um jovem, que antes só via o crime como opção, discutindo ética através de um jogo dramático, você entende o poder da parada. O método trabalha com Jogos, então é divertido e liberador. A ideia é que a reintegração social deixe de ser aquele discurso bonito de político em época de eleição e vire prática cotidiana.

Mas indo ao ponto principal, (que foi a base de pensamento dessa coluna) o projeto “Palco Livre: teatro no presídio LGBTQIA+”, uma iniciativa capixaba que levou a magia do teatro para dentro do Presídio de Segurança Média 2 (PSME-2), virou o cenário de uma peça que carrega um nome tão poético quanto potente: “Manga Rosa, Coração Civil”.

Com o apoio do Funcultura PNAB, o projeto, que é uma extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mostra que “quem não arrisca, não petisca”. E o risco aqui é nobre: usar o teatro para promover a dignidade e os direitos humanos.

O que faz um projeto desses sair da ideia e virar realidade? Antonio Marx, proponente, oficineiro e coordenador do “Palco Livre”, e servidor da Ufes, é a nossa fonte nessa história. Ele conta que o processo foi uma verdadeira imersão.

“Foram quatro meses de aulas que ocorreram ininterruptamente, sendo um encontro semanal com duração média de 2 horas. As aulas consistiram em dinâmicas com exercícios básicos de expressão corporal, voz, jogos teatrais e improvisações”.

A oficina de iniciação teatral transformou as terças-feiras de quinze internos e internas. Foi um convite a ir além do dia a dia, a usar o corpo e a voz para se expressar, para se re-conhecer. Antonio, que tem formação em teatro pela Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música FAFI, reforça a importância de sua equipe, que incluiu estudantes universitárias, como Marissa (Fonoaudiologia) e Ana Carla (Terapia Ocupacional) , e a supervisão pedagógica de Marlene Martins.

E como toda boa coluna social, aqui vai o bafafá talentoso: logo no primeiro dia, uma interna anuncia, sem cerimônia, a diva da turma, dizendo: “Professor, temos uma cantora lírica na turma.” Assim entra em cena Mharyetta Jhoaquina, que soltou um trecho de ópera como quem tira o lacre de uma estrela guardada. Do outro lado, Lola, especialista em caras, bocas e comicidade, criou uma dobradinha tão irresistível que virou trecho oficial da peça. Mharyetta cantava, Lola imitava, o elenco ria, a arte agradecia.

Entre um exercício e outro, foi caindo por terra aquele corpo-prisão, de cabeça baixa e mãos para trás. No lugar, surgiu postura, brilho, voz, frase feita e corpo dono de si. Como diria Antonio, o grande desafio foi desconstruir o corpo treinado para caber na cadeia e criar o corpo que cabe na vida.

E teve mais: quando Antonio percebeu o talento de Mharyetta, fez o que qualquer bom produtor faria. Tratou de trazer uma cantora lírica profissional para encontrá-la. O resultado? Emoção de sala lotada. Mharyetta disse à artista convidada: “Serei sua aluna de canto lá fora, quando eu sair.” Se isso não é final de novela, eu não sei o que é.

E a palavra que fica? Esperança. Daquelas que não se pendura em varal, mas que nasce no peito de quem tenta, insiste e acredita. Esperança do elenco, da equipe e de quem assiste de perto o renascimento que só a arte permite.

A escolha de colaboradores foi estratégica. Antônio destaca a contribuição de Márcio Martins (assistente social e seu primeiro professor de teatro), que trouxe um “sólido compromisso com os direitos humanos” para a orientação de corpo. É a união perfeita entre arte, saúde e assistência social, mostrando que a transformação é multidisciplinar.

O exercício cênico que culmina a oficina, “Manga Rosa, Coração Civil”, não foi tirado de uma peça clássica. Ele é um fruto real da vivência dos participantes.

“A encenação… foi roteirizada pelo oficineiro… a partir de jogos teatrais e exercícios de improvisação. Trata-se, portanto, de uma construção coletiva, tomando direitos humanos como eixo motivador”.

O título é um mapa de significados:

  • Manga: Uma fruta que os participantes, em privação de liberdade, não têm acesso. Um desejo, uma metáfora.
  • Rosa: É a mãe de um menino-moleque negro que adora pegar mangas no quintal do vizinho.
  • Coração Civil: Representa a luta contra todas as formas de opressão – racismo, machismo, LGBTfobia – e é também o título de uma canção marcante na voz de Ney Matogrosso.

A trilha sonora ainda traz a força-denúncia de Elza Soares com “A Carne”. A peça equilibra a “dureza de uma tragédia cotidiana” com a “alegria e irreverência, peculiares às pessoas LGBTQIA+”.

Um dos pontos altos, segundo Antonio, foi a descoberta de talentos.

“Penso que uma palavra seja esperança. O projeto impacta a todos e todas envolvidas. (…) Saio com muita esperança de o projeto tenha tocado de fato aquelas pessoas. Com esperança de que possamos dar continuidade e atuar em outras unidades.

A arte tem esse poder de revelação! Antonio destaca que a turma era composta por presas e presos do regime provisório, um grupo que “quase nunca recebe projetos no sistema prisional”. E o impacto foi notável: “Houve melhora no comportamento, aumento da autoestima e maior desenvoltura para se comunicar. Pessoas tímidas se soltaram

Antonio reitera que a ressocialização só atinge seu objetivo quando é feita “com pessoas engajadas… mas também com respaldo institucional. Hoje, dependemos da boa vontade de alguns. Falta uma política de Estado” 

A apresentação de “Manga Rosa, Coração Civil” foi no dia 09 de dezembro de 2025, no PSME-2. Um evento simbólico que, embora exclusivo, carrega a força de um grito por dignidade.

A arte no presídio não é “mordomia”. É uma ferramenta de segurança pública inteligente. Um preso que sai de lá sabendo pintar, bordar ou atuar, e com a cabeça no lugar, é um cidadão que tem menos chance de voltar para o crime. É matemática simples, revestida de humanidade. A arte resgata a dignidade que a masmorra tentou tirar.

O teatro, é um lugar onde o tempo pode ser bem gasto. No PSME-2, o tempo está sendo gasto na construção de um futuro, no resgate da identidade e na luta contra a marginalização dupla (ser LGBT e estar em conflito com a lei).

A experiência do “Palco Livre” nos mostra que não basta apenas punir; é preciso humanizar e dar ferramentas para o recomeço. É hora de o governo do Espírito Santo transformar essa boa vontade em uma política de Estado, garantindo que a Manga Rosa possa florescer em todos os quintais. Afinal, a arte é transformadora, mas precisa de patrocínio e, acima de tudo, de continuidade. Que o sucesso de “Manga Rosa, Coração Civil” não seja apenas um holofote de um dia, mas um farol para que as políticas públicas entendam que a ressocialização, para atingir seu objetivo, precisa de arte, amor e, acima de tudo, respaldo institucional.

Para concluir (acho que já escrevi muito) a pergunta que fica é por que o Dia dos Direitos Humanos importa dentro dos presídios? Tenho pouco conhecimento, mas pelo que estudei e pesquisei, vi que a resposta não é tão simples, mas, mas é clara:

  1. Dignidade Não Zera com a Pena: 

Se você tem dez coisas na sua lista de tarefas e só faz uma, você ainda fez uma coisa. Se você não tem lista, você não fez nada!? No sistema prisional, a “lista de tarefas” do Estado é garantir a dignidade. E a arte, seja teatro, poema, pintura ou música, é a ferramenta que diz: “Ei, você ainda está aqui! Você pode se expressar!” É o resgate do sujeito de direitos, não um mero número de cela. É dar um microfone para quem, de repente, só ouve o som da grade fechando.

  1. Reintegração Social: Não é “Bônus”, é o Ato Principal 

Muita gente pensa que ressocialização é um “bônus” do sistema, tipo um vale-refeição extra. Errado! É a lei, é o direito. Projetos artísticos, com suas oficinas de teatro, onde é preciso ter disciplina para decorar falas e conviver em grupo para a cena não desabar, são o treinamento de vida perfeito para quando a cortina do cárcere se abrir. Você concorda que quem sabe improvisar no palco, está mais preparado para improvisar na vida fora das grades, né?

  1. Cultura: A Política Pública Mais Divertida

Quando um presídio investe em uma oficina de dança ou de poesia, não está fazendo um “mimo” para o detento. Está aplicando uma política pública de direitos comprovada. A arte é a terapia de grupo mais eficaz para reduzir conflitos internos, baixar a tensão e, literalmente, fazer a pessoa “dançar conforme a música” (no bom sentido!). É a maneira mais colorida de fazer a justiça social acontecer.

O 10 de dezembro nos lembra de que reintegração social não é caridade. É justiça, é inteligência social, é investimento no futuro. A sociedade ganha quando a reincidência cai. O Estado ganha quando cumpre seu papel humano. E a pessoa ganha o seu maior prêmio: a chance de um novo capítulo.

Para fechar, a gente lembra daquele famoso ditado (que dizem ser do Chaplin): “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina feche sem aplausos.” A arte no presídio é o ensaio para o grande espetáculo da liberdade. Ela devolve a humanidade a quem foi desumanizado. Ela ensina que, mesmo com a vida escrita entre grades, sempre é possível mudar a página e, quem sabe, ganhar os aplausos da sociedade no seu recomeço.

É um chamado: a reintegração é um compromisso que começa no cárcere, mas precisa continuar na sociedade. Pense nisso.

Continua após a publicidade
Daniel Bones
Daniel Bones
Sou o "Severino do Audiovisual Capixaba", já atuei em diversas áreas como fotografia, edição, sou ator, compositor, produtor e diretor de filmes e TV. Gosto de contar histórias. Ponto Final. (...) Aqui, minha coluna é cultural, mas vive com uma dor postural. Eventos, Arte, Cultura, Cinema e Teatro são comigo aqui! Se quiser, siga essa doideira ai!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Vitória, ES
Amanhecer
04:54 am
Anoitecer
06:14 pm
28ºC
Chuva
0mm
Velocidade do Vento
7.2 km/h
11/12
Qui
Mínima
23ºC
Máxima
32ºC
12/12
Sex
Mínima
24ºC
Máxima
28ºC
13/12
Sáb
Mínima
24ºC
Máxima
30ºC
14/12
Dom
Mínima
24ºC
Máxima
30ºC

Review – Raquete Angell React Pro 99

Reinaldo Olecio

Leia também