Desde a primeira vez que folheei as páginas de Green Gables (ou dei play na série!), senti uma conexão instantânea e profunda com Anne Shirley Cuthbert. Não é só uma história que eu amo, é como se a Anne fosse uma versão de mim mesma em outra época, com quem eu consigo conversar através das palavras da L.M. Montgomery.
A primeira coisa que me salta à mente sobre ela é a criatividade pura efervescente. Anne é uma usina de ideias! Seja na forma como ela nomeia as paisagens (“O Bosque Encantado”) ou nas suas histórias dramáticas, a mente dela simplesmente não para. E é exatamente aí que a identificação começa: eu também vejo o mundo em cores mais vibrantes e adoro transformar o comum em algo mágico.
Os Dilemas da Adolescência e a Perspectiva de Anne
Mas a nossa afinidade vai além da imaginação. Eu me vejo muito na Anne durante a fase da adolescência dela, especialmente nos dilemas e nos pensamentos que ela tem. A perspectiva de mundo dela, cheia de idealismo, mas também com a dor dos deslizes e das inseguranças, me toca profundamente.
Ela lida com problemas que, mesmo em séculos diferentes, a gente ainda enfrenta: a busca por aceitação, o desejo de ser vista e, claro, as inevitáveis trapalhadas.
O Momento da Identificação Definitiva:
Preciso ser sincera: quando Anne tentou tingir o cabelo e ele ficou verde-esquisito? Eu entendi a dor dela em um nível cósmico! Já passei pela minha própria saga capilar fracassada, onde o resultado final estava muito longe da expectativa. A frustração, o pânico, a necessidade de resolver a situação — senti cada segundo desse drama com ela. É nesses momentos hilários e humanos que a gente percebe: ela é real!
Tenho certeza que, se meus amigos vissem a série ou lessem os livros comigo, eles diriam na hora: “Nossa, vocês são muito parecidas!”. Não é só porque eu sou leitora assídua, mas porque a personalidade dela — essa mistura de paixão, drama, lealdade e uma sede incessante por conhecimento — é quase um espelho da minha.
Anne nos ensina que está tudo bem ser diferente, ser exagerada nas emoções e, acima de tudo, que a nossa imaginação é o superpoder mais valioso que podemos ter. Por isso, Anne Shirley, você não é só uma personagem; você é uma amiga de alma!
E aí, você também se identifica com a Anne ou outra personagem dos livros? Me conta nos comentários!








