O modo de morar na Grande Vitória está mudando. O que antes era sonho de casa ampla com quintal agora se divide com apartamentos compactos, áreas compartilhadas e novas formas de habitar. Entre o individual e o coletivo, a cidade busca um equilíbrio para atender diferentes realidades.

Bairros como Jardim Camburi, em Vitória, e Itaparica, em Vila Velha, mostram bem esse cenário. O adensamento vertical traz praticidade, mas os apartamentos menores exigem soluções coletivas, como academias, coworkings e áreas de lazer dentro dos próprios condomínios. Enquanto isso, em bairros mais populares da Serra e de Cariacica, a moradia ainda enfrenta desafios de ventilação, iluminação e infraestrutura urbana. A pergunta que se impõe é: como garantir que o futuro do morar seja mais do que paredes e telhados? A resposta pode estar em soluções sustentáveis e no fortalecimento da vida comunitária, que transforma vizinhos em redes de apoio.
Morar bem não deve ser privilégio. O futuro da habitação na Grande Vitória precisa ir além da metragem dos apartamentos e das fachadas imponentes. É no equilíbrio entre o individual e o coletivo que se desenha uma cidade mais justa, onde qualidade de vida seja um









