Com cada vez mais empresas migrando seus dados e operações para a nuvem, investir em cibersegurança nesse ambiente se tornou uma prioridade. E não é à toa: a nuvem traz flexibilidade e escalabilidade, mas também abre portas para novas ameaças cibernéticas. A tendência atual mostra um aumento significativo no uso de serviços como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud. Junto com esse crescimento, aumentam também os riscos, desde vazamentos de dados até ataques de ransomware. Por isso, empresas estão reforçando seus investimentos em ferramentas de segurança específicas para a nuvem.
Entre as principais medidas, está a criptografia de dados, que garante que as informações estejam protegidas tanto quando armazenadas quanto durante o tráfego pela internet. Outra camada essencial é a autenticação multifator (MFA), que exige um segundo método de verificação além da senha, como um código no celular, dificultando o acesso não autorizado.
Vale destacar um tipo de ataque comum nesse cenário: o Credential Stuffing. Nele, atacantes utilizam combinações de e-mails e senhas vazadas de outras plataformas para automatizar tentativas de login em serviços na nuvem. Por meio de scripts ou bots, esses ataques exploram o hábito de reutilização de credenciais por usuários, tentando autenticar acessos em larga escala até encontrar combinações válidas. Sem mecanismos como MFA ou detecção de comportamentos anômalos, esse tipo de ataque pode comprometer ambientes inteiros.
Também é cada vez mais comum o uso de sistemas de monitoramento contínuo, que acompanham atividades em tempo real e conseguem identificar comportamentos suspeitos automaticamente. Além disso, ganha destaque o modelo de segurança baseado em identidade, conhecido como Zero Trust, onde cada usuário e dispositivo precisa provar constantemente quem é, mesmo que já esteja dentro da rede.
Essas estratégias não são exageros. Um único incidente de segurança pode causar grandes prejuízos financeiros, perda de dados sensíveis e danos à reputação da empresa. A nuvem veio para ficar, e proteger esse ambiente é uma peça-chave na estratégia de qualquer organização moderna.