A oleosidade facial é um fenômeno natural. O que incomoda muitas meninas é o excesso, manifestado pelo brilho intenso e pelos poros mais evidentes. Embora seja mais comum na adolescência, os fatores que levam à pele oleosa são variados.
Muitas pessoas associam a oleosidade à falta de higiene, mas a dermatologista Manuela Possente Correia da Silva esclarece que isso não procede. Pelo contrário, lavar o rosto em excesso pode provocar efeito rebote e tornar a pele ainda mais oleosa.
“A produção excessiva de sebo pode estar ligada à genética, a desequilíbrios hormonais, a climas muito quentes, a alguns medicamentos, à alimentação ou ao uso inadequado de cosméticos e dermocosméticos”, explica.
A chamada “zona T” (testa, nariz e queixo) costuma ser a área mais afetada por concentrar um maior número de glândulas sebáceas. Ainda assim, tentar eliminar totalmente a oleosidade pode prejudicar a pele; por isso, é essencial evitar lavar o rosto cinco vezes ao dia e abusar de esfoliações.
Como agir?
Para definir o tratamento adequado, é fundamental identificar a causa do desequilíbrio. Por isso, recomenda-se avaliação por um dermatologista para localizar a raiz do problema.
Na prevenção, é crucial escolher bem os produtos. Inclua na rotina de skincare itens de limpeza, hidratação e fotoproteção desenvolvidos para peles oleosas, com propriedades seborreguladoras e efeito matificante, conforme indicação da especialista.








