A puberdade trouxe vários desafios para Luciana Passoni, incluindo a perda de cabelo aos 12 anos, acentuada pela genética familiar. O diagnóstico de alopecia androgenética nas décadas de 1990 trouxe ainda mais dificuldade devido à falta de tratamentos eficazes na época.
Após uma reação alérgica ao minoxidil receitado, Passoni decidiu estudar medicina, especializando-se em tricologia. Ela afirma que alopecias são doenças crônicas que podem ser controladas, e sua experiência de recuperação capilar é um exemplo para muitos.
A calvície é um problema comum e alvo de crescente pesquisa. Entre 2010 e 2021, o número de transplantes capilares triplicou mundialmente. No cenário pós-COVID, tratamentos clínicos com loções e medicamentos continuam a ser uma tendência crescente.
Envelhecimento e Queda de Cabelo
O couro cabeludo envelhece como o resto do corpo, o que leva à perda de densidade capilar com o tempo. Contudo, é importante diferenciar entre mudanças naturais e condições médicas, como alopecia androgenética, que pode ser identificada por afinamento significativo dos fios.
Calvície e Hormônios
A calvície está intimamente ligada à testosterona, particularmente à di-hidrotestosterona (DHT), que causa inflamação nos folículos sensíveis, levando à queda de cabelo. Embora tradicionalmente associada aos homens, a calvície também afeta mulheres, apresentando padrões de queda diferentes.
Transplante Capilar: Uma Solução em Ascensão
O transplante capilar, que antes era um tabu, agora é amplamente procurado. Técnicas modernas como FUE, ao contrário do antigo FUT, permitem resultados mais naturais e sem grandes cicatrizes.
Avanços Técnicos no Transplante Capilar
A precisão dos transplantes melhorou com ferramentas como o implanter, que minimiza perdas e cicatrizes. O método DHI foi introduzido para maximizar a eficiência dos procedimentos, enquanto no Brasil novas técnicas como o DNI estão sendo desenvolvidas para uma cirurgia mais eficiente.
Alternativas ao Transplante
Tratamentos não-cirúrgicos como bloqueadores de DHT e prolongadores da fase anágena do cabelo são destaques. Embora não sejam capazes de ressuscitar folículos mortos, esses medicamentos fortalecem fios ainda existentes.
Técnicas regenerativas como MMP e o uso de exossomos e células-tronco estão sendo pesquisadas, com o PRP destacando-se como uma solução emergente no tratamento experimental.
Embora esses tratamentos possam ser caros, eles oferecem esperança para aqueles que procuram recuperar a densidade capilar e elevar a autoestima.