O interesse por rotinas de cuidados com a pele tem crescido significativamente, especialmente com a popularização de práticas extensas que incluem até 10 etapas, como limpeza, uso de tônico, essência, esfoliante, óleo, sérum, tratamento localizado, protetor solar, hidratante e máscara. Esse fenômeno começou a ganhar força no início do mandato de Trump e é um reflexo das novas expectativas sobre beleza.
Beleza e estética na era digital
Com o avanço das redes sociais, emergiu o que podemos chamar de “visual IA”. Essa estética, marcada por características artificialmente perfeitas, é fortemente influenciada por filtros do Instagram e pelas ferramentas de edição disponíveis na plataforma. A busca por um padrão de beleza idealizado, muitas vezes inatingível, levou muitas pessoas a investirem consideravelmente em procedimentos não cirúrgicos, cuja média ultrapassa os US$ 17 mil por ano, conforme estimativas de 2019.
A pressão estética e suas implicações
Estamos nos deparando com um dilema: a obsessão por padrões de beleza digitais está provocando um burnout da beleza? A constante atualização desse ideal, que se torna ainda mais desafiador com as inovações tecnológicas e as exigências sociais, pode dar origem a um ciclo vicioso de insatisfação.
A questão é: até que ponto essa busca incessante por perfeição e aceitação nas redes sociais está afetando nossa saúde mental e o nosso conceito de beleza? Essa reflexão se torna essencial para entender se estamos, de fato, caminhando para um estado de burnout da beleza, onde a satisfação pessoal se perde em meio a standards inalcançáveis e monetizados.
Concluindo, ao observar a relação entre as novas rotinas de cuidados com a pele e a influência das redes sociais, é fundamental promover uma discussão consciente sobre a verdadeira essência do que significa beleza nos dias de hoje.






