sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Ministério da Saúde garante que não há falta generalizada de vacinas no Brasil

O Ministério da Saúde do Brasil emitiu um comunicado nesta quarta-feira (23), refutando alegações sobre a existência de um desabastecimento generalizado de vacinas em todo o país. De acordo com a nota oficial, houve apenas um “desabastecimento momentâneo” de imunizantes contra a covid-19 entre 16 e 22 de outubro, coincidente com a data de vencimento de algumas doses.

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Segundo o ministério, a distribuição de 1,2 milhão de vacinas teve início nesta terça-feira (22). Os estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, dentre outros, estão entre os que receberão os imunizantes a partir desta quarta. A expectativa é que, até sexta-feira (25), todas as unidades da federação tenham recebido suas respectivas doses.

A nota também informou que uma nova aquisição de 69 milhões de doses está em andamento, o que garantirá o abastecimento de vacinas para os próximos dois anos. Essa compra resultou na redução do preço da dose unitária em aproximadamente 28%, colocando o Brasil entre os países com valores mais baixos do mundo. Para efeito de comparação, os Estados Unidos pagam até US$ 30 por dose, enquanto o Brasil atualmente paga em torno de US$ 7.

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Em 2023, o cenário de desabastecimento afetou diversos tipos de vacinas, incluindo doses pediátricas contra a covid-19, BCG (contra a tuberculose), hepatite B, poliomielite oral e tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). O Ministério da Saúde atribui essa situação a problemas na gestão anterior e ressalta que algumas vacinas estão em falta no mercado global, enquanto outras enfrentam desafios de produção nacional.

Para assegurar a vacinação infantil, foram implementadas substituições de algumas vacinas, como a meningo-C e a DTP (difteria, tétano e coqueluche), por alternativas como a vacina pentavalente e a meningo ACWY, respectivamente. Em relação à vacina contra a varicela, está em andamento uma aquisição emergencial de 2,7 milhões de doses, com previsão de chegada das primeiras remessas em novembro. Também estão previstas 6,5 milhões de doses da vacina contra a febre amarela para o mesmo mês.

Em setembro, uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que mais de 1,5 mil municípios enfrentaram falta de vacinas, com destaque para as pediátricas. O levantamento, realizado entre 2 e 11 de setembro, incluiu a participação de 2.415 municípios, dos quais 1.563 (64,7%) relataram escassez de imunizantes por pelo menos 30 dias. Entre os insumos mais críticos, estão as vacinas contra a varicela, covid-19 e meningocócica C.

Essa situação levanta a importância de um planejamento estratégico eficaz para garantir a continuidade da imunização no Brasil, evitando falhas que possam comprometer a saúde pública.

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