Com o fim da pandemia, muitos setores estão se adaptando ao “novo normal” e buscando soluções inovadoras para atender às demandas dos clientes. Um dos aspectos que se destacou nessa transformação é a presença do cardápio digital, que continua a ser uma realidade mesmo após o alívio das restrições.
Enquanto alguns estabelecimentos retornam ao uso do tradicional cardápio impresso, outros estão optando por manter a versão digital como uma alternativa mais moderna e prática. Essa disputa entre o cardápio digital e o cardápio impresso tem gerado debates acalorados, não apenas entre os proprietários de bares e restaurantes, mas também entre os próprios consumidores, que têm opiniões divergentes sobre o assunto.
Aqueles que preferem o cardápio digital destacam sua conveniência e eficiência. Com um simples toque na tela de um tablet ou smartphone, é possível explorar um menu interativo, visualizar imagens dos pratos, obter informações detalhadas sobre os ingredientes e até mesmo fazer pedidos online. Além disso, os cardápios digitais oferecem a vantagem de serem facilmente atualizados, permitindo a inclusão de novos pratos, ajustes de preços e promoções em tempo real.
Por outro lado, os defensores do cardápio impresso valorizam a experiência tátil e visual que ele proporciona. Sentir o peso do papel nas mãos, folhear as páginas e observar as opções impressas podem despertar sensações únicas e contribuir para a imersão no ambiente do estabelecimento. Além disso, alguns argumentam que os cardápios impressos não dependem de dispositivos eletrônicos, evitando problemas como falta de bateria ou dificuldades de conexão à internet.
Diante desse cenário, o Legislativo também tem se envolvido na discussão. No Rio de Janeiro, por exemplo, uma lei foi aprovada para obrigar bares e restaurantes a oferecerem cardápios impressos aos clientes. No Paraná, um projeto de lei com a mesma finalidade está em tramitação na Assembleia Legislativa.
Enquanto as autoridades buscam regulamentar o assunto, proprietários de estabelecimentos e consumidores estão avaliando qual opção se adequa melhor às suas necessidades. Afinal, trata-se de uma escolha que pode impactar a experiência do cliente e a eficiência operacional dos negócios.
Nesse contexto, cabe a cada um decidir qual tipo de cardápio prefere. Seja o cardápio digital, com sua praticidade e atualizações rápidas, ou o cardápio impresso, com seu charme e tradição. Independentemente da preferência, o importante é que os estabelecimentos gastronômicos continuem inovando e se adaptando aos novos tempos, buscando sempre proporcionar a melhor experiência possível aos clientes.