Exposição reúne artistas para pensar a Baía de Vitória com humor, afeto e aquele caos poético que só a cidade conhece
Se você achava que a Baía de Vitória era só aquele cartão postal com navios, prepare-se para ser jogado de cabeça em um mar de arte, reflexão e bate-papo! A exposição “Baía de Vitória: Outras Margens Possíveis” não é só sobre ver obras bonitas (é sobre isso também, claro), mas sim sobre sentir a Baía vibrar de um jeito que você nunca imaginou. Se a Baía de Vitória pudesse falar, provavelmente diria algo como (gente, parem de me olhar só pelo lado cartão postal).
Nos dias 28 e 29 de novembro, o Armazém 5 vai se transformar em um porto seguro para mentes criativas. Os artistas da mostra, que parecem ter pego um atalho entre a arte e a geografia, farão encontros abertos ao público para desvendar os mistérios (ou as verdades ocultas) de suas obras. A promessa é de um “diálogo coletivo” que vai muito além do cafezinho e do elogio protocolar.
O papo vai girar em torno de como essa zona de transição entre a água e o concreto, entre o passado e o futuro, se torna uma verdadeira força de imaginação nas mãos dos artistas. A gente sabe que a Baía conecta Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra, e o projeto, idealizado por arquitetos e um time multidisciplinar, quer justamente repensar essa relação. É quase uma terapia em grupo para a relação turbulenta da cidade com seu principal corpo d’água!
O projeto é um convite, não há como negar, Para a Baía e a cidade a gente re-imaginar. Com arte e debate, o Armazém vai lotar, Pois pensar a Margem de outro jeito faz a cabeça virar!
O encontro do dia 28, das 17h às 20h, traz uma constelação de artistas que transitam entre linguagens, histórias e universos pessoais. Ana Luzes, Ione Reis e Jessica Barcellos chegam com pesquisas sensíveis sobre corpo e território. Juliana Almeida costura memória e materialidade. Rick Rodrigues, sempre inquieto, provoca novas leituras da cidade. E Yuriê Perazinni, com sua poética das margens, fecha o grupo presencial. De longe, mas presente na maré, Gabriela Gaia e Natan Dias se juntam ao debate direto da telinha.
No dia seguinte, 29 de novembro, das 14h às 17h, o papo continua. Amaná investiga ancestralidades que ecoam como maré cheia. Jenni Prélio mistura arte contemporânea e imaginários capixabas. João Cóser traz provocações que desmontam certezas. E Julio Tigre brinca com formas e reinvenções. De modo remoto, Carla Désirée empresta seu olhar crítico, abrindo mais uma margem para navegar.
O projeto, idealizado por um grupo multidisciplinar e realizado pelo Studio DAUS com patrocínio da EDP via LICC, surge para repensar relações entre natureza, cidade e história. É arte contemporânea batendo à porta e dizendo (ei, vamos conversar sobre o que existe além do óbvio?).
Quem visitar até 7 de dezembro vai encontrar não só obras, mas também perguntas. Porque a baía não se resume ao azul bonito visto da Terceira Ponte. Ela é fronteira viva, memória líquida e palco de disputas, afetos e possibilidades futuras. É convite para imaginar outras margens, outros caminhos e outros jeitos de olhar.
Venha Fofocar sobre a Baía!
#oCentroTemSoVem








