5 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

A primeira-dama de Colatina afirma ser soldada do partido e está cotada para as eleições

A primeira-dama de Colatina, a médica Lívia Vasconcelos, 30 anos, esposa do prefeito Renzo Vasconcelos (PSD), tem conquistado espaço na cena política do Espírito Santo, atuando além de um papel meramente coadjuvante.

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O nome de Lívia tem sido citado para as eleições do próximo ano. Inicialmente avalia-se a possibilidade de ela concorrer a uma vaga de deputada estadual, para reforçar a bancada do PSD na Assembleia.

Além disso, a cirurgiã geral, doutora em Ciências da Saúde, produtora rural e mãe de Ava, 4 meses, e Otto, 2 anos e 3 meses, também figura como opção para compor a vaga de vice em uma possível chapa ao governo.

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Em entrevista exclusiva à coluna De Olho no Poder, Lívia reconheceu a possibilidade de disputar. Declarou apreço pela política e pelo ato de “ajudar as pessoas” e manifestou a intenção de colaborar com o grupo político liderado pelo marido.

Ela afirma considerar-se uma integrante fiel do PSD e do grupo político do marido, acrescentando que eventual pré-candidatura dependerá das orientações do coletivo.

Atualmente, o PSD mantém estreita aproximação com o Republicanos, partido que tem como pré-candidato ao governo do Estado o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini.

Sem o PP, que conta com a vice-prefeita Cris Samorini na administração de Vitória e ainda não definiu sua posição para 2026, o PSD se coloca hoje como principal aliado do Republicanos, com força política e possibilidade de disputar, por exemplo, a vaga de vice.

Outro nome já aventado para integrar a chapa com Pazolini é o do ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD), sugestão que demonstra o interesse da legenda em ocupar o posto.

Assim como Guerino, Lívia agregaria elementos que complementam o perfil do eventual candidato: origem em cidade grande do interior, condição de mulher, pertencimento a uma família tradicional na região e trânsito relevante em dois potenciais nichos eleitorais: saúde e meio rural, pela sua atuação como produtora de cacau e café.

Rejeição ao extremismo

Filiação ao PSD, identificação com a legenda e, caso opte por disputar, candidatura pela mesma sigla: esse é o posicionamento declarado por Lívia, que também se disse contrária a posturas extremadas.

Ela se define como de centro-direita, defensora do equilíbrio e do diálogo, afirmou ter “pavor” de extremismos e disse acreditar que a ponderação é caminho mais eficiente para ajudar as pessoas.

Em Colatina, Lívia é reconhecida pela atuação profissional: é especializada em cirurgia oncológica. Também é vista como carismática e dedicada às campanhas eleitorais do marido.

Até o momento, não participou de disputas eleitorais nem ocupa cargo público, seja na gestão municipal de Colatina ou nas estruturas do partido.

Caso a estreia nas urnas ocorra no ano que vem, Lívia aponta como principais bandeiras a saúde, área de sua prática diária, e o setor agro, ligado às suas raízes familiares.

Ao imaginar uma eventual atuação na Assembleia, a primeira-dama ressalta que sua presença poderia ampliar a representatividade de Colatina, facilitando interlocuções com o governo e a captação de recursos para o município.

O atual deputado estadual e ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli (Republicanos), que está de mudança para o PSD, já comunicou que não disputará a reeleição, abrindo espaço também para a primeira-dama.

Outro fator favorável a Lívia é que o marido preside o PSD no Estado, exercendo poder sobre a gestão de recursos e a definição de candidaturas. Segundo ela, Renzo terá a decisão final sobre uma eventual postulação.

Lívia afirmou que a candidatura só se confirmará se Renzo assim desejar e sublinhou que a família é seu bem mais precioso. Afirmou não buscar poder por ego e disse que concorreria para ajudar pessoas e fortalecer o grupo. Também destacou sua realização profissional como cirurgiã e a preferência por atuar de forma prática na resolução de problemas.

A decisão sobre disputar ou não ficará para 2026; ela ponderou que é preciso ouvir outros atores políticos, avaliar o cenário e só então definir se será candidata à Assembleia ou a outro cargo.

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