O Bioma Santos, primeiro salão da Baixada Santista licenciado pelo Grupo Laces, marca presença na COP30, que vai até 21 de novembro em Belém (PA). O estande acompanha a conferência com reportagens nas redes sociais, divulgando notícias e bastidores do evento, com ênfase em temas como economia regenerativa, rastreabilidade, inovação circular e consumo consciente.
Ao longo da semana, quem visita o Bioma Santos tem acesso a materiais exclusivos sobre os debates da COP30, além de reflexões sobre o papel da beleza como agente de regeneração ambiental e social.
Pioneiro em práticas sustentáveis no segmento de beleza, o Grupo Laces participa, pela quarta vez consecutiva, de conferências climáticas da ONU. Na COP30, o grupo apresenta uma programação ampla de discussões sobre regeneração, rastreabilidade e inovação circular. Até 14 de novembro, Cris Dios, sócia‑fundadora, e Itamar Cechetto, CEO, participam de painéis oficiais e de experiências imersivas que evidenciam o protagonismo do Brasil em beleza regenerativa.
A atuação do Laces na conferência da ONU sobre mudanças climáticas confirma sua posição de liderança na agenda de beleza regenerativa, um conceito que integra ciência, cultura e biodiversidade brasileira para gerar impactos positivos em toda a cadeia produtiva.
Cris Dios destaca que a estratégia do grupo vai além da mera mitigação de danos, defendendo a regeneração como a devolução, à natureza e às comunidades, do que lhes é mais valioso, colocando propósito e responsabilidade no centro da nova proposta de beleza.
Em painel oficial da ONU, Cris Dios e Itamar Cechetto conduziram a sessão “Regenerative Retail and Clean Beauty”, que tratou de práticas de ESG no varejo de beleza, com especial atenção ao caso dos Biomas.
Além disso, na quinta (13), os executivos participam de mais dois painéis no Espaço Brasil e no Espaço Empresas. O primeiro, “Cultura, História e Biodiversidade: a Jornada Regenerativa do Grupo Laces”, ressalta a convergência entre cultura, ciência e biodiversidade brasileira. O segundo, “Regenerative Beauty and Circular Economy”, que terá a participação de Minoru Kamachi, CEO da Soneda, abordará a inovação circular.
A aliança entre Laces e Soneda foi criada para atender demandas do mercado: consumidores que buscam transparência e ingredientes seguros, marcas que enfrentam desafios de escala e visibilidade, e varejistas que necessitam de curadoria e educação no ponto de venda para elevar o ticket médio e a fidelidade.
Esta é a quarta aparição do Grupo Laces em COPs, após participações na COP27, COP28 e COP BIO 16, reforçando sua representatividade como uma das principais vozes brasileiras em sustentabilidade na indústria da beleza.
Nesta edição, o convite partiu da ONG RTCC (The Real Time Climate Change), que designou Cris Dios e Itamar Cechetto como curadores de marcas brasileiras. Todos os painéis do grupo acontecem na Zona Azul, local das negociações oficiais, da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais.
Itamar Cechetto ressalta que a COP30 deverá ser um marco para o Brasil, com a intenção de demonstrar que o setor de beleza pode e deve integrar a transformação global em curso.
O caso dos Biomas: beleza que regenera
Intitulado “Varejo de Regeneração e Beleza Limpa”, o projeto Biomas propõe uma lógica nova para o setor, convertendo salões tradicionais em ecossistemas regenerativos capazes de gerar impactos positivos para o planeta e para as pessoas.
Itamar Cechetto descreve o varejo de regeneração como uma etapa natural na trajetória do grupo, cuja meta é demonstrar que é viável conciliar lucro e propósito, oferecendo experiências de beleza que retribuem ao meio ambiente.
Com atuação em 20 estados brasileiros, representados na região pelo Bioma Santos, os salões Biomas já registram números relevantes: crescimento médio de 46% nas vendas, aumento do ticket médio de R$ 160 para R$ 380 e neutralização de mais de 50 toneladas de carbono em apenas um ano.
Desde 2014, o Laces compensou mais de 6.000 toneladas de CO₂, consolidando‑se como a primeira rede de salões do mundo a alcançar carbono neutro.
Impacto ambiental e social
Os efeitos dos Biomas extrapolam a sustentabilidade ambiental. Por meio de parcerias com a ONU Mulheres, o projeto Bem Querer Mulher beneficiou mais de 6.900 mulheres, com auditoria da PwC. O grupo também apoia iniciativas como o Ballet Paraisópolis, que oferece bolsas e suporte a 500 pessoas por ano, e ações junto aos povos indígenas Kamayurá, incluindo a doação de 100 luminárias fotovoltaicas para a segurança das comunidades.
Atualmente, 74% das vagas no Grupo Laces são ocupadas por mulheres, sendo 65% delas em cargos de liderança, o que reflete a cultura de inclusão que orienta a organização. Cris Dios aponta que regenerar o planeta também envolve regenerar relações, oportunidades e práticas de gestão do negócio.
Beleza limpa com propósito
O grupo opera a primeira fábrica orgânica certificada do Brasil, instalada em Curitiba, responsável pela fabricação de cosméticos com tecnologia verde e ingredientes originários de diversos biomas brasileiros, da Amazônia ao Cerrado.
Entre os ativos utilizados estão açaí, buriti, copaíba, murumuru, calêndula e camomila, que combinam conhecimento científico e biodiversidade em formulações de alto desempenho. Cris Dios afirma que cada produto carrega a biodiversidade brasileira e a responsabilidade de cuidar das pessoas e do planeta, transformando a beleza em instrumento de regeneração.
Expansão e futuro regenerativo
Com 57 unidades Biomas em funcionamento, sendo o Bioma Santos o primeiro da Baixada Santista, o grupo projeta alcançar 600 salões licenciados até 2030, atingir R$ 300 milhões em faturamento e consolidar um modelo de negócio sustentável, escalável e de impacto.
O Laces também opera em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com ênfase em consumo e produção responsáveis (ODS 12), ação climática (ODS 13), vida terrestre (ODS 15) e igualdade de gênero (ODS 5).









