Bryan Johnson, conhecido pelos protocolos rigorosos de longevidade do projeto “Blueprint”, afirma não consumir café nem outros estimulantes, como a nicotina. Segundo o empresário, a escolha visa prevenir oscilações de humor, picos energéticos e dependência que poderiam comprometer a estabilidade do dia a dia. Ele explicou que, com padrões de sono consistentes, alimentação controlada e exercícios regulares, mente e corpo permanecem em um estado de “estabilidade bonita” ao longo das horas.
Em vídeo divulgado pelo biohacker, Johnson afirmou que substâncias capazes de gerar elevações rápidas de energia são contraproducentes para suas metas. Ele comparou o café a “uma droga de escalada”, relatou ter sentido descompassos emocionais quando o consumia e, por isso, decidiu eliminá-lo totalmente. Ainda assim permite uma pequena quantidade de cafeína — cerca de 60 mg por dia — geralmente proveniente de chá verde ou de preparações com efeito reduzido.
A abstenção do café integra uma rotina extremamente disciplinada: Johnson levanta-se às 4h30, faz monitoramento corporal detalhado, passa por sessões de terapia com luz infravermelha, realiza treinos físicos intensos, submete-se a exposições a calor e frio e pratica jejum intermitente. A dieta é majoritariamente vegana, restrita a uma janela curta diária e complementada por suplementos específicos. Essa estratégia é tratada como um experimento de auto-otimização, com o objetivo de que seus órgãos, aos 46 anos, funcionem como os de alguém de 18.
Porém, a decisão de evitar o café não é apresentada como uma regra absoluta. Johnson reconhece que muitas pessoas respondem bem à bebida, mas ressalta que, para seu metabolismo e metas, a cafeína representa um “risco de escalada”. Especialistas lembram que a sensibilidade à cafeína varia muito entre indivíduos, e que o que para alguns aumenta a produtividade pode prejudicar o sono, aumentar a ansiedade ou afetar o ritmo cardíaco em outros.
Hábitos de Bryan Johnson
A posição de Johnson reflete uma abordagem mais ampla sobre comportamentos saudáveis: ele considera o sono o principal “remédio” para a longevidade, seguido por alimentação limpa, movimento diário, controle do ambiente e eliminação de substâncias que comprimem ou alteram o ritmo natural do organismo, conforme repercutido pelo Daily Mail.









