Depois do Grande Prêmio da Holanda de Fórmula 1, Max Verstappen viu-se com uma desvantagem de 104 pontos em relação a Oscar Piastri. A Red Bull já não parecia tão confiante na briga pelo título, e o próprio Verstappen chegou a duvidar que venceria outra corrida na temporada.
Em apenas quatro etapas, o cenário mudou consideravelmente para a Red Bull e seu piloto: o holandês de 28 anos venceu três das últimas quatro provas, reduzindo a diferença para Piastri para 40 pontos. Com cinco GPs restantes, a margem segue relevante, e uma única falha pode ter grande impacto na disputa.
Interesse de Toto Wolff na disputa
Mesmo sem nenhum de seus pilotos envolvido na luta pelo título, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acompanha com atenção o desenrolar da disputa. “Tenho interesse porque já estive em uma posição semelhante: com dois competidores disputando o campeonato e a ameaça de um terceiro se aproximando”, comenta Wolff.
“O azarão sempre tem vantagem psicológica, porque as chances parecem estar contra Max. Já calculei isso antes: a probabilidade fica em torno de 19% a 21%. Se olharmos os números, é muito baixa. Um abandono pode mudar tudo, e isso também influencia o estilo de pilotagem, principalmente a agressividade nas ultrapassagens”, explica Wolff.
Wolff acredita ainda que isso pode ter afetado Norris, que travou uma longa disputa com Charles Leclerc pela segunda posição: “No final, ele conseguiu, mas houve momentos em que foi difícil decidir se valia a pena arriscar”.
Destaque de Verstappen
Questionado se outro piloto poderia ter recuperado a diferença com a mesma facilidade de Verstappen, Wolff respondeu: “Max é incrível, mas não sei dizer se outra pessoa conseguiria extrair o máximo do carro. Eles fizeram ajustes significativos, e o carro está no seu melhor momento, o que ajudou a conquistar pontos importantes. Como piloto, ele está no auge”.








