Que tal embarcar numa viagem vibrante pelo universo das línguas que moldaram o nosso jeito de falar e ser? A exposição “Línguas africanas que fazem o Brasil – Itinerância Espírito Santo” está de portas abertas no Palácio Anchieta, no coração de Vitória.
A exposição ficará disponível até o dia 14 de dezembro, de terça a sexta de 8h as 18h; sábados, domingos e feriados de 9h as 16h.
A exposição convida todo mundo – de todas as idades – pra viver uma experiência sensorial com instalações mega criativas, esculturas instigantes, videoinstalações envolventes, filmes, registros históricos e muita arte contemporânea. E olha só: tudo isso de graça!
Logo na entrada, você já dá de cara (e ouvidos!) com 15 palavras de origem africana, tipo marimbondo, dendê, canjica, minhoca e caçula, flutuando em estruturas de madeira e com áudio para mergulhar nos sons que formaram o nosso português. E tem mais: um tecido icônico de J. Cunha, repleto da energia do bloco afro Ilê Aiyê e milhares de búzios mostrando toda a conexão espiritual afro-brasileira. As paredes ainda exibem símbolos adinkras, trazendo aquele toque visual que é pura ancestralidade.
Se liga nos detalhes que transformam essa exposição em algo único: as videoinstalações de Aline Motta valorizam grafias e provérbios africanos, dialogando diretamente com a cultura urbana atual. Já a escultora Rebeca Carapiá apresenta peças que pulsam afrocentricidade – é impossível não se inspirar! E claro, não poderia faltar música: clássicos como “Escravos de Jó” e “Abre a roda, tindolelê” ganham novos significados ao revelar suas origens africanas.
A viagem vai além das palavras! Expressões não-verbais, como tranças que foram mapas de fuga, turbantes cheios de significado e a moda poderosa de Goya Lopes, inspirada nas capulanas de Moçambique, mostram toda a força visual dessa herança. Prepare-se também para curtir os sons de tambores, mar, poesias de Lélia Gonzalez e imagens que respondem ao seu comando na sala de cinema interativa.
E para quem ama história, a exposição é um prato cheio: tem registros raríssimos de Clementina de Jesus, material da Missão de Pesquisas Folclóricas, entrevistas com linguistas tops e apresentações de blocos e orquestras que são puro suingue e tradição.
Curada pelo multiartista Tiganá Santana, a mostra junta feras da arte nacional e talentos capixabas como Castiel Vitorino Brasileiro, Natan Dias e Jaíne Muniz, tudo isso com acessibilidade garantida: audiodescrição, Libras e acessibilidade motora.








